(Reuters) - Riscos fiscais ganharão mais espaço no foco internacional daqui para frente, com investidores de olho na sustentabilidade da dívida tanto no Brasil quanto no resto do mundo, disse o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nesta segunda-feira.
Campos Neto disse em evento organizado pela Legend Investimentos que a realidade fiscal dos países está "descolada" da política monetária em todo o mundo, citando como exemplo EUA, Japão e Europa.
Entre os mercados emergentes, ele afirmou que o Brasil está "um pouquinho pior que a média" na questão das contas públicas e defendeu que é preciso achar soluções privadas para sair dessa crise fiscal, tanto globalmente quanto localmente.
(Por Bernardo Caram e Luana Maria Benedito)