(Reuters) - Importantes sindicatos comerciais de Mianmar convocaram seus membros a fecharem a economia a partir de segunda-feira em apoio à campanha contra o golpe do mês passado, aumentando a pressão sobre a junta, enquanto as forças de segurança reprimem manifestantes que realizam amplos protestos no país.
“Continuar as atividades econômicas como sempre…. beneficiará apenas o exército, enquanto eles reprimem a energia do povo de Mianmar”, disse uma aliança de nove sindicatos.
“A hora de agir em defesa da nossa democracia é agora. Convocamos… um fechamento completo da economia de Mianmar”, disseram, em um comunicado conjunto.
Um porta-voz do exército não respondeu ao pedido por comentários.
A convocação dos sindicatos acontece depois de uma autoridade do partido da líder deposta Aung San Suu Kyi morrer durante a noite sob custódia da polícia. A causa da morte da autoridade da Liga Nacional Pela Democracia, Khing Maung Latt, é desconhecida.
Ba Myo Thein, membro da câmara alta do Parlamento que foi dissolvido após o golpe, afirmou que relatos de ferimentos à cabeça e corpo de Khin Maung Latt levantaram suspeitas de que ele estivesse sendo agredido.
“Parece que ele foi preso à noite e severamente torturado”, disse ele à Reuters. “Isso é totalmente inaceitável”.
A polícia em Pabedan, distrito de Yangon onde Khin Maung Latt foi preso, se recusou a comentar.