Por Christopher Walljasper
CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros da soja negociados em Chicago avançaram cerca de 2% nesta quinta-feira, maior alta diária em um mês, diante das fortes exportações semanais dos Estados Unidos e de notícias indicando que a China possui nova demanda pela oleaginosa norte-americana, disseram analistas.
Os futuros do milho se firmaram pelo segundo dia consecutivo, também com fortes vendas de exportação e com sinais de que os piores impactos do colapso no setor do etanol podem ter passado.
O trigo registrou rali após tocar uma mínima de seis semanas, recuperando-se com o suporte de dados melhores do que esperado para as exportações dos EUA e temores de aperto na oferta global.
A soja registrou o maior avanço em bases percentuais.
"As vendas semanais de exportação foram muito sólidas... e há um rumor de que a China está de volta para mais algumas compras", disse Terry Linn, analista da Linn & Associates em Chicago.
Os futuros também obtiveram suporte de coberturas de vendidos ao final do mês --e antes do fim de semana prolongado em grande parte do mundo.
O contrato julho da soja fechou em alta de 17,75 centavos de dólar, a 8,5550 dólares por bushel, enquanto o milho para julho avançou 5,5 centavos, para 3,20 dólares o bushel. O vencimento julho do trigo subiu 7,75 centavos, para 5,2425 dólares/bushel, depois de tocar seu menor nível desde 18 de março (5,0675 dólares).
(Reportagem de Christopher Walljasper em Chicago, com reportagem adicional de Gus Trompiz em Paris e Naveen Thukral em Cingapura)