Por Aislinn Laing
SANTIAGO (Reuters) - Soldados armados patrulhavam as ruas da capital chilena na manhã de sábado, após o presidente Sebastián Piñera decretar estado de emergência, em meio a protestos violentos que começaram devido ao aumento das tarifas de metrô, vital para o transporte em Santiago.
Javier Iturriaga del Campo, general designado por Piñera para guardar a capital, disse em uma entrevista coletiva no palácio presidencial de La Moneda que suas tropas se concentrariam no patrulhamento "nas áreas com mais conflitos", mas que nenhum toque de recolher seria imposto, por enquanto.
"A recomendação para as pessoas é que elas possam ir para suas casas com suas famílias e ficar quietas", disse ele.
"Estamos assumindo o controle, mobilizando nossas forças para que eles possam impedir que atos de vandalismo continuem", acrescentou.