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Veja 5 apostas e 5 riscos para a América Latina em 2020, segundo o Goldman Sachs

Publicado 22.11.2019, 16:29
© Reuters.

Por Paula Salati

Investing.com - O Goldman Sachs espera um cenário de crescimento econômico moderado para a América Latina em 2020 e continuidade de taxas de inflação e de juros em níveis mais baixos. Apesar disso, o banco projeta uma pequena deterioração fiscal e da balança de pagamentos.

Confira abaixo as 5 principais projeções para AL no próximo ano:

1. Crescimento econômico melhora, mas avanço ainda é gradual. O Goldman está esperando uma aceleração do crescimento da América Latina. O banco projeta que o PIB da região deve passar de uma alta de 0,9% em 2019, para uma expansão de 1,7% em 2020. Boa parte dessa melhora é puxada pelo Brasil. Depois de passar por três anos com um crescimento decepcionante, é esperado que o PIB do país saia de 1%, para 2,2% em 2020.

O Goldman também está mais positivo com a economia do México, que deve acelerar de 0,1% este ano, para 1,1% em 2020. Já os indicadores da Argentina, vizinho que ainda por uma forte crise econômica, são ainda preocupantes. A expectativa é que a economia do país caia 2,9% este ano e tenha mais uma retração de 1,3% em 2020. Por outro lado, Colômbia (+3,4%) e Peru (+3,3%) irão performar bem. Para o Chile, que passa por fortes tensões sociais, a expectativa é de crescimento de 1,7%.

2. Inflação baixa e sob controle. No geral, não há riscos inflacionários para a região. O Goldman destaca que os preços dos serviços e o núcleo dos índices de preços estão bem controlados. Para o conjunto dos países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru), a expectativa é que a inflação recue de 8,6% em 2019, para 7,9% em 2020. Excluindo desta conta a elevada inflação da Argentina, a expectativa fica mais benigna. Neste caso, a projeção do Goldman é que os índices de preços da região fiquem entre 3,0% e 3,5% até 2021.

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Para o Brasil, o cenário continua muito favorável e a tendência é de que os preços fiquem em torno de 3,8% até 2021. O destaque negativo está mesmo com a Argentina. Este ano, os preços do nosso vizinho devem ter alta de 53,9% e se deslocar para 37% ao final de 2020, diante de um enfraquecimento da demanda interna e política de congelamento de preços. Para os demais países, as projeções são: Colômbia (+3,3%); Chile (+2,7%); Peru (+2,0).

3. Queda das taxas de juros. Com exceção da Colômbia, onde os juros irão se manter em 4,25% ao ano, a expectativa é de mais flexibilização monetária em 2020. No caso do Brasil, como o IPCA tem rodado em níveis historicamente baixos, o Banco Central (BC) tem visto mais espaço para reduzir a taxa Selic, que também vem batendo mínimos históricos. Hoje a taxa está em 5,00% ao ano e o Goldman Sachs vê esse juros cair para 4,25% até o final de 2020. O banco também acredita em uma flexibilização monetária na Argentina, por conta até mesmo do novo perfil do governo, mas não especificou uma projeção. Para os demais países são: Chile (1,00%), México (6,00%) e Peru (2,00%).

4. Déficit em balança de pagamentos pode aumentar. Isso deve ocorrer de forma moderada, tendo em vista a expectativa de crescimento do PIB e de entrada de investimento estrangeiro direto (IED) nos países latino-americanos. Para o Chile e Colômbia é esperado “leves melhoras” nos déficits. No relatório, o banco lembra que a conta corrente da Argentina foi ajustada rapidamente por conta da depreciação da moeda e forte contração do mercado interno. “Esperamos que esse ajuste continue em 2020, apoiado pelos mesmo drivers”, diz o Goldman.

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5. Contas públicas em leve deterioração. No geral, a expectativa para as contas dos governos latino-americanos não é muito positiva. A Argentina deverá interromper três anos seguidos de melhoria em sua situação fiscal, enquanto as pressões sociais e políticas em cima do governo chileno deverão elevar os gastos públicos. Espera-se ainda que o México tenha um superávit primário modesto em 2020. “No Brasil e na Argentina, não prevemos saldos fiscais primários mais fortes, mas, pelo menos no caso do Brasil, o déficit fiscal deverá ficar mais baixo, impulsionado pelo impacto nos pagamentos de juros”, afirma o banco americano.

O Goldman Sachs também listou os cinco principais riscos externos para América Latina em 2020. Veja a seguir:

1. Eleições presidenciais nos EUA - as turbulências do período de campanha e o resultado das eleições podem impactar os humores do mercado financeiro global e as diretrizes políticas para alguns países da região, especialmente com relação ao México.

2. Escalada da guerra comercial - com a intensificação dos conflitos, há uma desaceleração do comércio global e, consequentemente, uma diminuição dos fluxos de investimentos, além de um crescimento econômico menor dos principais parceiros comerciais dos países latino-americanos (China e EUA).

3. Desacelaração brusca das entradas de capital - caso ocorra algum choque global que aumente a percepção de risco dos investidores, estes passarão a migrar para investimentos de menos risco, reduzindo a liquidez no mundo e o apetite para os mercados emergentes. Neste cenário, o custo de captação externa para o governo e as empresas também se eleva.

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4. Queda dos preços das commodities - caso as tensões comerciais se intensifiquem, isso tem um impacto de baixa direto nos preços das commodities, afetando as exportações dos países da região.

5. Economia da China - Desaceleração maior do que a esperada do crescimento econômico da China ou mudança da política monetária do país asiático.

Últimos comentários

Boa
inflação no comercial está mais alta que os 3% do índice.
inflação no comercial está mais alta que os 3% do índice.
se houver alguma barreira das commodities o normal é o preço aumentar e não diminuir. Se China e eua não entrarem em acordo, certamente virão buscar por insumos no Brasil, ao invés de cair o preço pode sim é aumentar.
Boa observação
se houver alguma barreira das commodities o normal é o preço aumentar e não diminuir. Se China e eua não entrarem em acordo, certamente virão buscar por insumos no Brasil, ao invés de cair o preço pode sim é aumentar.
Isso até pode aplicar no curto prazo, mas  a reducao de investimento e comércio, reduz crescimento e consumo, reduzindo preco.
acredito sim no potencial do meu país.um tempo diferenciado com juros baixos e grandes oportunidades.somos uma potência , porém de pessoa pobres de espírito
Prefiro apostar no caos.
Quem liga pra isso.
acho que isto não tem número para ligar
vejo que vamos ter que vender bova11, ou comprar dolar ou ouro ou terras, pois o Brasil está no rumo certo , mas o mundo não.
E ai que podemos nos enganar, o Brasil parece que esta no rumo certo mas....
você é esquerdista?
Previsões Brasil vai carregar a economia da América latina nas Costas a partir de 2020 !!!!!
Também, faz quanto tempo que tá puxando pra baixo...
Eu não ficaria tão otimista assim. Existe um grande descolamento entre expectativa do mercado financeiro e a realidade da economia. A indústria no Brasil está em um nível crítico, recuamos anos em produtividade, níveis tecnológicos baixíssimos. Não adianta querer esperar que o país dê uma guinada sentado em commodities e em investimentos agropecuários. Investimento e desenvolvimento industrial, que é bom e faz o país crescer, está com a lanterna vermelha piscando.
cuidado, vão te chamar de comunista hahah
Previsões Brasil vai carregar a economia da América latina nas Costas a partir de 2020 !!!!!
Com o aumento da desigualdade social na América Latina a economia da região vai continuar na m€rd@ o resto é papo furado de "chutanistas" de bancos e corretoras que enxergam o mundo de escritórios acarpetados e climatizados.
kkkkkkkkkkkkk para esse igualdade social é ele manter a boquinha na estatal e o povo passar fome. se desigualdade fosse o problema do mundo,os paises desenvolvidos e ricos teriam muita miseria,desemprego e etc,e nao é o que acontece. Desigualdade nao é e nunca foi o problema. O problema de verdade é o funcionario publico que mal vale 1000 reais por mes ganhar 9 mil reais com estabilidade no emprego e aumentos salariais bem acima da inflacao sem merecimento nenhum,somente na base da canetada enquanto isso o povo sofre e passa fome para sustentar esses lixos. O problema do Brasil,o cancer sao essas pessoas que coincidentemente,todos eles amam o pt e o Lula e criam o risco do Brasil virar uma venezuela reelegendo o Lula com medinho de perder a boquinha na estatal.
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