Por Andrea Shalal
WASHINGTON (Reuters) - A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, pedirá nesta quarta-feira que o Banco Mundial empreenda reformas adicionais este ano para expandir sua capacidade de ajudar os países em desenvolvimento a enfrentar desafios globais, como as mudanças climáticas.
Yellen está organizando conversas com autoridades financeiras globais nesta quarta-feira para discutir maneiras de continuar evoluindo o Banco Mundial e outros bancos multilaterais de desenvolvimento para que possam ajudar melhor os países em desenvolvimento a lidar com as mudanças climáticas e outras crises globais, mesmo enquanto trabalham para reduzir a pobreza extrema.
Em trechos de seus comentários obtidos pela Reuters, Yellen disse que as mudanças já aprovadas aprimoraram a missão do Banco Mundial para garantir que a instituição se esforce para acabar com a pobreza extrema, impulsionar a prosperidade compartilhada e criar resiliência.
"Isso não significa que estamos nos afastando do trabalho tradicional do banco. Em vez disso, nossa incorporação dos desafios globais aprimora o trabalho do banco na redução da pobreza e no desenvolvimento. Essas metas estão todas interligadas", disse ela.
Yellen elogiou as mudanças no balanço patrimonial que podem acrescentar até 50 bilhões de dólares à capacidade de financiamento do banco em 10 anos, ao mesmo tempo em que protegem sua classificação de crédito AAA e estabilidade financeira de longo prazo.
"São conquistas muito significativas. Devemos reconhecer e comemorar isso", disse ela nos comentários preparados. "E então precisamos pressionar por mais progresso. Devemos usar o resto do ano para realizar reformas adicionais por meio de uma abordagem de implementação em etapas que pode ser acordada pelo Conselho e implementada continuamente."
Além de reforçar a capacidade de financiamento do banco, Yellen disse que a instituição também está trabalhando para integrar sistematicamente os desafios regionais e globais em seus relatórios de diagnóstico de países e engajamento dos países, ao mesmo tempo em que se concentra mais na captação de capital privado adicional.
(Por Andrea Shalal)