Pequim, 3 fev (EFE).- A chanceler alemã, Angela Merkel, encerrou nesta sexta-feira um seminário de negócios em Guangzhou (sudeste), no último dia de sua visita à China, pedindo equilíbrio e reciprocidade para as empresas alemãs (e europeias) na China.
"Estamos desejando, pois é importante que as empresas tenham o mesmo ambiente de concorrência nos dois países", disse perante representantes de empresas alemãs e chinesas e do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, que viajou a Guangzhou para participar do fórum.
A chanceler se dirigiu a Wen expressando sua satisfação porque o primeiro-ministro mencionou a certidão para qualquer importação ou negócio como um obstáculo chinês, assim como o respeito aos direitos de propriedade intelectual (cópias), segundo jornalistas presentes. De acordo com ela, "o ano do Dragão começou bem".
O primeiro-ministro chinês disse que as empresas alemãs "podem ficar relaxadas" sobre a vigência dos direitos de propriedade intelectual na China porque está sendo feito um grande esforço em sua proteção. A vigência da propriedade intelectual é também beneficente para a China, acredita Wen.
"Embora tenhamos apenas 30 anos de reformas (econômicas), cada vez mais nos damos conta de que proteger a propriedade intelectual não é somente para os estrangeiros, mas é beneficente também para a China", destacou.
Alguns países se queixam das cotas que a China impõe à venda de alguns minerais, e o país se defende alegando proteção do meio ambiente.
No mesmo seminário, o presidente do Banco de Desenvolvimento da China, o maior do mundo no setor, Chen Yuan, afirmou que a entidade deseja trabalhar com instituições financeiras alemãs.
Já o presidente da chinesa Lenovo, Yang Yuanqing, expressou sua confiança de que China possa se transformar no maior mercado consumidor do mundo e destacou que a atual política do Governo chinês é impulsionar o consumo. EFE