Promoção de Cyber Monday: Até 60% de desconto no InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

Países emergentes crescerão menos em 2015, segundo Santander

Publicado 09.02.2015, 21:04
Atualizado 09.02.2015, 21:35
Países emergentes crescerão menos em 2015, segundo Santander

São Paulo, 9 fev (EFE).- O economista do Santander, Maurício Molan, destacou nesta segunda-feira, durante um encontro com investidores e acionistas do banco em São Paulo, que as economias emergentes deverão crescer menos em 2015, com consequências claras para o Brasil, cuja balança comercial é pautada em grande parte pela exportação de commodities.

"As economias emergentes são mais intensivas no uso de matérias primas, mais intensivas no consumo de commodities e quando essas economias consomem menos os preços das commodities acabam caindo e quando os preços de commodities caem a gente tem uma piora das nossas contas externas em geral", destacou Molan durante sua apresentação.

O cenário avaliado pelo banco para a sua tomada de decisões contrasta com o divulgado no ao passado, quando as estimativas eram vistas como "otimistas" por não terem previsto um cenário de recessão tal como se desenhou na economia brasileira ao longo de 2014, segundo lembrou o economista do Santander.

"Isso não significa que (uma recessão) não seja um fator de risco relevante para o futuro em função da deterioração dos fundamentos que a gente observou ao longo de 2014: a inflação subiu, as contas fiscais pioraram muito e temos um ambiente internacional mais desafiador", lembrou Molan que foi categórico ao início de sua apresentação: "2015 será o ano em que o Brasil deverá reinventar sua economia".

Isso, segundo ele, porque o país veio de uma tendência "inequívoca" de queda na dívida externa nos últimos anos para entrar num novo ciclo de tendência ascendente da dívida.

"As contas fiscais pioraram e a dívida passou a subir, quando a dívida passa a subir o mercado fica mais inquieto e coloca mais prêmio de risco e exige um retorno maior do investimento", explicou o economista ao destacar que o governo "está ciente da necessidade de reverter os rumos da política fiscal".

"Há claramente uma percepção de que o próprio governo e os formadores de política perceberam que a gente chegou num limite no que se refere à expansão fiscal", ressaltou.

No cenário internacional, Molan ressaltou uma mudança de panorama no crescimento econômico mundial, que voltará a ser encabeçado pelas economias desenvolvidas ante os emergentes.

"O fato é que você tem uma mudança de referência em relação ao crescimento global. Enquanto as economias desenvolvidas vão crescer mais, as economias emergentes vão crescer um pouco menos", salientou o economista que vê também um ano de depreciação do Real.

"Essa conjuntura já sugere que a gente tem uma tendência de depreciação para a moeda brasileira e um impacto negativo para as contas externas", concluiu Molan.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.