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Ouro em queda após dados sobre alvarás e construções nos EUA

Publicado 16.06.2015, 09:43
© Reuters.
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Investing.com – Os preços do ouro permaneceram em queda hoje, após dados terem mostrado que a quantidade de alvarás de construção emitidos nos EUA apresentou forte alta em maio, ao passo que a quantidade de construção de imóveis residenciais novos caiu, indicando um quadro misto no setor de habitação dos EUA.

Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de ouro, com vencimento em agosto, caíram US$ 3,30, ou 0,28%, e foram negociados a US$ 1.182,50 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã.

Os futuros ficaram em uma faixa estreita entre US$ 1.181,30 e US$ 1.187,30. Um dia antes, os preços do ouro subiram US$ 6,60, ou 0,56%, sendo negociados em US$ 1.185,80. Espera-se que o ouro encontre apoio em US$ 1.168,50, a baixa de 8 de junho, e resistência em US$ 1.191,80, a alta de 10 de junho.

Também na Comex, os futuros de prata com vencimento em julho caíram 12,6 centavos, ou 0,78%, para US$ 15,95 por onça. Na segunda-feira, a prata subiu 25,8 centavos, ou 1,63%, para US$ 16,08.

O Departamento do Comércio dos EUA informou que a quantidade de {{ecl25||alvarás de construção}} emitida no mês passado aumentou 11,8%, para 1,275 milhão de unidades, o nível mais alto desde agosto de 2007. Os analistas esperavam que os alvarás de construção caíssem 3,5%, para 1,100 milhão de unidades em maio, de um total de 1,140 milhão em abril.

O relatório também mostrou que a construção de imóveis residenciais novos despencou 11,1% em maio, para 1,036 milhão de unidades, do total de abril de 1,165 milhão de unidades, desapontando as expectativas de uma queda de 3,1%, para 1,100 milhão de unidades.

Os investidores estão agora aguardando a declaração de política monetária do Banco Central dos EUA (Fed) na quarta-feira, para novas indicações sobre quando o banco pode começar a aumentar as taxas de juros.

Relatórios econômicos recentes indicaram que a economia está recuperando a força após ter contraído no primeiro trimestre, alimentando as especulações de que o Banco Central dos EUA (Fed) poderia aumentar as taxas até setembro.

As expectativas de uma taxa de empréstimo maior no futuro são consideradas pessimistas para o ouro, uma vez que o metal precioso se esforça para competir com ativos de alto rendimento, quando as taxas de juros estão em ascensão.

Em outros lugares, o índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,4% para 95,45, no início do dia, saindo das baixas alcançadas na madrugada de 94,81.

Enquanto isso, os investidores continuaram acompanhando a evolução em torno negociações entre a Grécia e seus credores internacionais, em meio a preocupações crescentes de que o país poderia deixar de pagar sua dívida e ser forçado a deixar a zona euro.

Europa quer a Grécia faça cortes de gastos no valor de € 2 bilhões, para garantir um acordo que liberará fundos adicionais antes do vencimento da dívida no final de junho, devendo pagar € 1,6 bilhão ao Fundo Monetário Internacional.

Os investidores voltaram a atenção para uma reunião que ocorrerá na quinta-feira com os ministros das Finanças da zona euro, que estava sendo vista como a última chance de um acordo na Grécia.

O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, disse hoje que uma inadimplência da Grécia seria “águas desconhecidas”, mas acrescentou que acredita que os legisladores têm todas as ferramentas para gerenciar a situação.

Nas negociações de metais, o cobre com vencimento em julho caiu 0,2 centavos, ou 0,06%, para US$ 2,646 por libra. Na segunda-feira, o cobre caiu para US$ 2,626, um nível não visto desde 19 de março, uma vez que preocupações com a saúde da economia da China diminuíram o apelo pelo metal vermelho.

A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial.



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