KINSHASA (Reuters) - Seis caçadores da República Democrática do Congo que ficaram doentes e eram suspeitos de terem contraído o vírus Ebola testaram negativo, segundo o ministro da Saúde do país, neste sábado.
O governo e a Organização Mundial de Saúde investigaram uma possível epidemia aproximadamente 270 quilômetros ao nordeste da capital, quando os caçadores desenvolveram sintomas parecidos com os do Ebola, após comerem um antílope que parecia doente quando foi morto.
Os sintomas incluíram diarreia, vômito e sangue na urina. Quatro dos caçadores morreram.
"Todos os testes deram negativo. Não há uma epidemia de Ebola", disse o ministro da Saúde, Felix Kabange, em uma entrevista transmitida pela televisão estatal.
O Congo teve mais surtos da doença do que qualquer outro país. Desde dezembro de 2013, o vírus matou mais de 11.200 pessoas na Libéria, Serra Leoa e Guinea, na pior epidemia de Ebola de que se tem registro.
Um surto de três meses que matou 49 pessoas no ano passado nas remotas florestas do noroeste do Congo não foram relacionadas à epidemia do oeste da África.