Por Brian Homewood
ZURIQUE (Reuters) - A Fifa fechou a porta para aqueles de dentro do futebol que querem entrar na corrida para a eleição presidencial, disse o ex-jogador Zico nesta quinta-feira, à medida que sua candidatura pode não se concretizar.
Zico luta contra uma regra que requer que potenciais candidatos apresentem cartas de apoio de cinco associações nacionais de futebol até 26 de outubro, quatro meses antes da eleição.
Ele disse que a maior parte das associações estavam com medo de apoiar o candidato errado e sofrer represálias de suas confederações continentais.
"O problema não é eu ser uma vítima, as vítimas são todos que trabalham no futebol, que poderiam ter a ambição de um dia se candidatar", disse Zico a repórteres em um hotel de Zurique.
"É a sua história (pessoal) no esporte que deveria ser importante, não se você pode conseguir uma carta de alguém", acrescentou.
Ele disse que a regra gera dificuldades para que aqueles que são parte do esporte mas não da Fifa ou de confederações continentais --como jogadores, técnicos, médicos ou diretores-- entrarem no órgão regulador do futebol mundial.