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Leste Europeu apoia menos o capitalismo do que há quase 20 anos

Publicado 02.11.2009, 21:36
Atualizado 02.11.2009, 22:42

Washington, 2 nov (EFE).- Quase duas décadas depois da queda do Muro de Berlim, os habitantes dos países do Leste Europeu aprovam, mas com menos entusiasmo do que então, a passagem do comunismo para o capitalismo, diz uma pesquisa divulgada hoje nos Estados Unidos.

O Projeto de Atitudes Globais, do Pew Research Center (PRC), engloba entrevistas feitas com 14.760 adultos entre 27 de agosto e 24 de setembro nos Estados Unidos e em 14 países do leste e do oeste da Europa para recolher opiniões sobre o colapso do sistema soviético e de seus aliados europeus.

"A maioria dos povos nas outras repúblicas soviéticas e nos países da Europa oriental apoia o estabelecimento dos sistemas multipartidários e uma economia de mercado livre", segundo o PRC.

Entretanto, os pesquisadores do instituto descobriram que o entusiasmo inicial e generalizado sobre estas mudanças "se atenuou na maioria dos países e, em alguns, o apoio à democracia e ao capitalismo diminuiu notavelmente".

No leste da Alemanha, por exemplo, a proporção de entrevistados que considerou como muito positiva a reunificação de seu país foi de 31%, bem menos do que os 45% registrados pelo Times Mirror Center, antecessor do PRC, durante uma pesquisa similar em 1991.

Em quase todos os países do leste e do centro da Europa, que durante décadas fizeram parte da chamada "Cortina de Ferro", diminuiu a opinião favorável à economia capitalista desde a pesquisa de 1991.

Na Hungria, a aprovação da economia de mercado caiu de 80% em 1991 para 46% neste ano; na Lituânia, de 76% para 50%; na Bulgária, de 73% para 53%; e na Ucrânia, de 52% para 36%, segundo o estudo.

Fora Polônia e Eslováquia, onde aumentou a aprovação pela passagem do comunismo para a democracia, esta mudança tem hoje menos simpatia do que em 1991, de acordo com o PRC, mas continua contando com respaldo majoritário em quase todos os países.

A grande exceção é a Ucrânia: em 1991, 72% dos entrevistados simpatizavam com a transição para a democracia. Agora, apenas 30% consideram que houve melhorias com essa mudança.

Na Bulgária, o apoio à mudança democrática caiu de 76% para 52%; na Lituânia, de 75% para 55%; e na Hungria, de 74% para 56%.

Com a exceção dos habitantes do oeste da Alemanha, o resto da região mostra índices positivos de satisfação com a qualidade da vida após a queda do comunismo.

Na área da antiga República Federal da Alemanha, desde a pesquisa de 1991, o índice de satisfação caiu de 52% para 48%. Na ex-República Democrática da Alemanha, o índice de satisfação subiu de 15% para 43%.

Os poloneses aparecem como os mais entusiastas com as mudanças desde a queda do comunismo: o índice de satisfação com a qualidade de vida subiu 32 pontos percentuais, de 12% para 44%.

O índice de satisfação na Eslováquia subiu 30 pontos, de 13% para 43%, e, na Rússia, cresceu 28 pontos, de 7% para 35%. EFE

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