Por William Schomberg e David Milliken e Suban Abdulla
LONDRES (Reuters) - O Banco da Inglaterra deu mais um passo em direção à redução da taxa de juros já que uma segunda autoridade defendeu uma redução e o presidente Andrew Bailey disse estar "otimista de que as coisas estão indo na direção certa".
O banco central britânico informou nesta quinta-feira que seu Comitê de Política Monetária votou por 7 a 2 para manter os juros em 5,25%, o nível mais alto em 16 anos, depois que o vice-presidente Dave Ramsden juntou-se a Swati Dhingra para votar por um corte para 5%.
Economistas consultados pela Reuters esperavam, em sua maioria, outra divisão de 8 a 1 para manter a taxa de juros.
O comitê já manteve os juros em seis reuniões consecutivas, mas deu a entender que um primeiro corte desde março de 2020, no início da pandemia da Covid-19, poderia ocorrer já na próxima reunião em junho, um possível impulso para o primeiro-ministro Rishi Sunak.
Ele disse aos eleitores que a economia está dando uma guinada, mas está lutando para reduzir a grande vantagem nas pesquisas de opinião do Partido Trabalhista, da oposição, antes da eleição neste ano.