Arena do Pavini - O dólar comercial recuou um pouco no começo da tarde, 0,52%, para R$ 3,5308, depois da atuação do Banco Central (BC) vendendo contratos de swap cambial, equivalentes à venda de dólar futuro, e refletindo a queda da moeda no exterior por conta das incertezas com a negociação entre autoridades dos Estados Unidos e do governo chinês na China. O BC vendeu neste primeiro leilão, às 11h30, US$ 445 milhões, ou 8,9 mil contratos de swap. O total a vencer em 1º de maio é de 113 mil contratos, no valor de US$ 5,65 bilhões, e o BC promete vender mais que isso se for preciso.
Mas o dólar continuou subindo mesmo depois do leilão, e chegou a R$ 3,577 no mercado futuro e R$ 3,56 no mercado à vista, recuando depois na hora do almoço. No exterior, a moeda americana continuou em queda após declarações de representantes dos EUA e da China mostrarem que o impasse continua, com os chineses dizendo que não aceitam reduzir suas importações para garantir um valor fixo de déficit com os Estados Unidos e os americanos afirmando que não vão desistir das restrições e ameaçando ir embora antes de sábado se não houver avanços. O dólar turismo, das viagens e cartões de credito, subia 1%, para R$ 3,73.
Na B3, o Índice Bovespa recua 1,26% com o receio da disputa entre China e EUA se tornar uma guerra comercial que reduza o comércio e o crescimento mundial e com a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) vai subir os juros em junho.
As maiores quedas do índice são de Ultrapar (SA:UGPA3), com 10,36% de baixa, seguida de Cielo (SA:CIEL3), com 6,36%. As altas são lideradas por Eletrobras (SA:ELET3), com 2,01% e Gerdau (SA:GGBR4) , com 1,35%.
Por Arena do Pavini