Londres, 29 set (EFE).- O Banco Europeu de Reconstrução e
Desenvolvimento (Berd) solicitou de seus países-membros uma injeção
de 10 bilhões de euros adicionais para mitigar os efeitos da crise
na Europa central e do Leste.
O Berd, controlado por sessenta países, entre eles os da UE, EUA
e Japão, quer aumentar assim seu capital em 50% e expandir sua
concessão de créditos para compensar o menor fluxo de capitais
privados que acodem a essa região.
Em carta aos acionistas, da qual informa hoje o diário "Financial
Times", seu presidente, Thomas Mirow, explica que, apesar das
economias da região "começaram a estabilizar-se", não o fizeram
ainda "de modo uniforme" e adverte das "repercussões duradouras da
crise".
Mirow pede aos Governos ocidentais que lembrem que este ano se
celebra o vigésimo aniversário da queda da "Cortina de Ferro" e
acrescenta que a região merece "amplo apoio" em seus esforços por
integrar-se na economia europeia e mundial "em benefício mútuo".
O presidente do Berd explica que caso se visse obrigado a
trabalhar só com seu capital de 20 bilhões de euros, teria que
limitar seus créditos anuais cerca de 8 bilhões este ano e o
seguinte e reduzi-los depois inclusive a 6 bilhões. EFE