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Comércio aumenta vendas, mas registra pior semestre desde 2004

Publicado 13.08.2009, 13:47

Rio de Janeiro, 13 ago (EFE).- O volume de vendas do comércio brasileiro aumentou 4,4% no primeiro semestre do ano em comparação ao mesmo período de 2008, o que representou o aumento semestral mais baixo dos últimos cinco anos, informou hoje o IBGE.

O pequeno aumento das vendas no primeiro semestre deste ano contrasta com a forte expansão de 10,6% registrada entre janeiro e junho de 2008.

"Apesar do menor crescimento, há uma recuperação, uma tendência ao crescimento. A crise global afetou o comércio de forma mais intensa no primeiro trimestre, mas o nível das vendas do setor continua em seu maior nível histórico", disse o economista Reinaldo Silva Pereira, coordenador dos estudos sobre serviços e comércio do IBGE.

Após o lento crescimento das vendas nos três primeiros meses do ano em consequência da crise econômica global, o desempenho do setor melhorou no segundo trimestre, impulsionado pelas medidas do Governo para fazer frente à conjuntura negativa.

Enquanto as vendas subiram 3,7% no período de janeiro a março frente ao mesmo período do ano passado, essa expansão foi de 5,2% entre abril e junho.

A redução de impostos para os fabricantes de automóveis, eletrodomésticos e material de construção permitiu um aumento das vendas destes setores.

Os analistas do IBGE também atribuíram a melhoria ao aumento do crédito, que estava retraído em consequência da crise, mas alcançou um nível recorde no final do semestre e está impulsionando vendas em setores como móveis, eletrodomésticos e veículos.

As vendas de automóveis em junho cresceram 20,8% em volume frente ao mesmo mês do ano passado, e as de material de construção caíram 7,8%.

"Temos a percepção de que as atividades que dependem do crédito começam a melhorar. Inclusive com a redução dos impostos, as vendas desses setores dependem do crédito", segundo Pereira.

De acordo com o IBGE, os setores que mais aumentaram as vendas no primeiro semestre foram os de equipamentos para escritório e informática, com uma alta de 16,7%, artigos farmacêuticos e remédios (11,8%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,5%).

Entre os setores com queda no volume de vendas no semestre, destacaram-se os de material de construção (-10,2%). EFE

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