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Déficit na balança comercial dos EUA sobe 16,3% com recorde de importações

Publicado 10.09.2009, 15:03
Atualizado 10.09.2009, 15:35
TTEF
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Washington, 10 set (EFE).- O déficit na balança comercial americana em julho foi de US$ 32 bilhões, o que significa uma alta de 16,3%, a maior em mais de 10 anos, devido a um volume recorde de importações.

A maioria dos analistas esperava que o número não passasse de US$ 27,5 bilhões.

Apesar da alta, o déficit de julho segue muito abaixo do recorde de US$ 64,9 bilhões registrado em julho, antes que a crise financeira global reduzisse os fluxos comerciais globais ao redor do mundo.

No total, as importações alcançaram o valor de US$ 159,6 bilhões, o que representa um aumento de 4,7%, a maior alta percentual mensal desde que o índice começou a ser calculado, em 1992.

O aumento se deve, em grande medida, às maiores compras de automóveis e autopeças importados, que alcançaram os US$ 2,4 bilhões.

A isso se soma o aumento de US$ 1,7 bilhão nas aquisições de bens de consumo, como medicamentos, brinquedos, roupas ou televisores.

O sexto aumento mensal consecutivo no preço médio do petróleo importado, que rondou os US$ 62,50 por barril, também contribuiu para ampliar o déficit. No total, as compras de produtos petrolíferos foram as mais altas desde dezembro.

As exportações, por sua parte, subiram 2,2%.

Os principais artigos exportados foram aviões civis, computadores, maquinário industrial e equipamento médico.

Por regiões, o superávit na balança comercial entre os países da América Latina e do Caribe e os EUA subiu 10,4% em julho, com relação ao mês anterior, e ficou em US$ 4,247 bilhões, informou hoje o Departamento de Comércio.

Nos sete primeiros meses do ano, o superávit da região somou US$ 23,741 bilhões, isto é, 150% a menos que no mesmo período de 2008, quando chegou aos US$ 59,402 bilhões.

Em julho, 9,9% do déficit total no comércio de bens dos Estados Unidos, que somou US$ 42,672 bilhões, se deveu a suas trocas comerciais com a América Latina.

Tirando o México e a Venezuela, ambos exportadores de petróleo, além da Colômbia, os países da região registraram déficit em sua balança comercial com os EUA, em julho.

Por sua parte, o superávit da União Europeia (UE) na balança comercial com os EUA subiu 76% em julho, com relação ao mês anterior, e ficou em US$ 7,958 bilhões.

Mesmo assim, o número é 29% inferior ao saldo de US$ 11,159 bilhões registrado em julho de 2008.

De janeiro a julho, os países da UE acumularam um superávit de US$ 31,822 bilhões com os EUA, contra US$ 59,407 bilhões do mesmo período em 2008.

Já com relação à China, o segundo maior parceiro comercial dos EUA depois do Canadá, o déficit na balança comercial americana foi de US$ 20,417 bilhões em julho, frente aos US$ 18,43 bilhões em junho.

Nos sete primeiros meses do ano, os EUA acumularam um déficit na balança comercial com o país asiático de US$ 123,468 bilhões, frente aos US$ 143,594 bilhões do mesmo período de 2008.

Além disso, também foi anunciado hoje que os pedidos de seguro-desemprego caíram na semana passada para os 550 mil, frente aos 576 mil da semana passada, abaixo das previsões dos analistas. EFE

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