São Paulo, 25 set (EFE).- A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma
Rousseff, reiterou hoje que o Brasil não vai abrir mão totalmente do
gás que importa da Bolívia, apesar de nas últimas semanas ter
reduzido o volume comprado.
"De nenhuma maneira vamos deixar de comprar o gás boliviano",
afirmou Dilma na coletiva de imprensa que concedeu hoje a
correspondentes estrangeiros em São Paulo, principal destino do gás
que o Brasil compra da Bolívia.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia dito em várias
ocasiões que, apesar dos avanços em termos de auto-suficiência
energética, continuará comprando gás natural do vizinho.
No entanto, no início da semana, a estatal Yacimientos
Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) revelou que o Brasil voltou
a reduzir suas importações de gás, para 16 milhões de metros cúbicos
diários, pouco mais da metade do volume máximo acordado.
O Governo Evo Morales advertiu que o Brasil deve cumprir com o
mínimo de 19 milhões de metros cúbicos diários assinalado no
contrato ou, caso contrário, enfrentará penas. EFE