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Dólar estende perdas recentes e se aproxima de R$5,10 com foco em inflação de Brasil e EUA

Publicado 08.08.2022, 09:13
Atualizado 08.08.2022, 11:10
© Reuters. Notas de dólar
07/02/2011
REUTERS/Lee Jae-Won

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar caía acentuadamente frente ao real nesta segunda-feira, estendendo movimento de forte depreciação visto no final da semana passada em meio a fluxos para o Brasil e refletindo alívio no sentimento internacional neste pregão, enquanto investidores aguardavam a divulgação de dados de inflação domésticos e norte-americanos ao longo dos próximos dias.

Às 11h08 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,83%, a 5,1219 reais na venda.

As perdas desta manhã vêm depois de a moeda norte-americana spot ter fechado a última sessão, na sexta-feira, em queda de 1,03%, a 5,1689 reais na venda, movimento desencadeado, segundo alguns agentes financeiros, por entradas de recursos nos mercados brasileiros diante da perspectiva de parada na alta dos juros pelo Banco Central do Brasil.

Nesta sessão, somava-se às circunstâncias locais um estímulo externo, já que o índice do dólar frente a uma cesta de rivais fortes recuava 0,35%, devolvendo parte dos fortes ganhos registrados no final da semana passada, na esteira de um relatório de emprego norte-americano surpreendentemente forte.

A notícia de forte criação de vagas de trabalho fora do setor agrícola dos EUA inicialmente reforçou expectativas de um aperto monetário persistentemente agressivo pelo banco central do país, o Federal Reserve, o que seria favorável ao dólar, disse à Reuters Felipe Izac, sócio da Nexgen Capital.

No entanto, ele citou "acomodação" no sentimento internacional desde então, com alguns participantes do mercado argumentando que o cenário econômico pode não se desenrolar de forma tão negativa quando o temido atualmente, visão reforçada por balanços positivos de várias empresas norte-americanas, o que abriu espaço para a compra de ativos considerados arriscados nesta segunda.

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Esse ambiente pode mudar, no entanto, caso dados de inflação norte-americanos com divulgação agendada para quarta-feira surpreendam para cima, alertou Izac, já que isso alimentaria apostas numa postura ainda mais agressiva por parte do Fed.

Também ficará no radar de investidores domésticos a divulgação, na terça-feira, da leitura de julho do IPCA, que virá pouco depois da publicação da ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Na semana passada, a autarquia elevou a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, a 13,75%, e, embora tenha dito que avaliará a necessidade de ajuste residual nos juros, boa parte dos mercados parece acreditar que este ciclo de aperto monetário já chegou ao fim.

"O IPCA terá maior relevância para as apostas da próxima taxa Selic, uma vez que (o dado) vindo abaixo do esperado poderá dar maior confiança sobre o fim da alta na taxa básica de juros", escreveram estrategistas da Travelex.

Num geral, custos dos empréstimos elevados no Brasil costumam beneficiar o mercado de renda fixa local, impulsionando seus rendimentos e, consequentemente, atraindo recursos de investidores estrangeiros, o que costuma ajudar na valorização do real.

A Selic já subiu 11,75 pontos percentuais ante uma mínima histórica de 2% atingida durante a pandemia de Covid-19.

Izac, da Nexgen, disse que o dólar pode descer ainda mais, à casa de 5,10 reais, ao longo do segundo semestre deste ano, depois de em meados de julho ter disparado acima de 5,50 em meio a cenário internacional adverso.

Últimos comentários

Bolsonaro 22
Resultado da deflação amanhã.
Não ha como acabar a corrupção com tantos otários que defendem políticos...pobres de espíritos.
Jegues falou que só chegaria a 5 se fizessem muita besteira.
Mas não era pra dólar estar a 7,00??
fechado com Bolsonaro até 2050!!!!!!
Provavelmente continuará caindo...
Para deixar bem claro, não é bolso é BOZ0 #22.
4,90 em breve...
A inflação norte-americana cairá naturalmente, no Brasil, é diferente, para beneficiar o Bolso nas eleições baixaram impostos de combustíveis e outros administrados, mas o segmento alimentos e serviços permanecem resilientes pressionados, ou seja, deflação de araque!
chora na cama q é mais quentinho!!!kkkkkk
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