🔥Ações selecionadas por IA com InvestingPro Agora com até 50% de descontoGARANTA JÁ SUA OFERTA

Dólar sobe 2% na semana e vai a R$ 5,64 com risco fiscal do Brasil

Publicado 16.10.2020, 14:57
© Reuters.  Dólar sobe 2% na semana e vai a R$ 5,64 com risco fiscal do Brasil
BARC
-

O dólar fechou a semana com valorização de 2,12%, após acumular perdas na semana passada. Preocupações com a situação fiscal do Brasil voltaram a pesar e a impedir melhora do real, mesmo com o exterior positivo, como foi nesta sexta-feira, dia que marcou a quarta alta seguida da moeda americana no mercado doméstico. O dólar caiu ante a maioria das moedas mundiais, mas subiu no Brasil, em meio às crescentes dúvidas sobre o respeito ao teto de gastos em 2021 e ainda a discussão sobre o elevado montante de vencimento da dívida pública no começo do próximo ano.

No fechamento, o dólar à vista encerrou a sexta-feira, 16, em R$ 5,6450, com alta de 0,34%. No ano, a moeda americana sobe 40,7%. No mercado futuro, o dólar com liquidação para novembro subia 0,54% às 17h, negociado em R$ 5,6465.

LEIA MAIS: Juros fecham em alta com piora do câmbio, tensão fiscal e pressão sobre a dívida

JPMorgan, Citigroup, Société Générale, Commerzbank, Barclays (LON:BARC) e Bank of America estão entre os bancos internacionais que fizeram alertas recentes sobre a situação fiscal do Brasil a seus clientes. "Incertezas fiscais provavelmente vão permanecer no foco no Brasil e na África do Sul", comentam os economistas do inglês Barclays. Em Nova York, os estrategistas do Citi avaliam que o risco fiscal está contendo a apreciação do real. O banco americano calcula que a moeda brasileira está 15% mais depreciada do que sugerem os fundamentos globais da economia brasileira.

Apesar de a atividade econômica do Brasil estar retomando em nível rápido e melhor que seus pares, a analista de moedas e mercados emergentes do Commerzbank, Alexandra Bechtel, destaca que este fato não tem ajudado a retirar pressão do câmbio. "A incerteza sobre os desdobramentos das finanças nacionais permanece alta e provavelmente vai continuar a criar pressão para o real", avalia ela. O banco alemão prevê o dólar em R$ 5,60 no final do ano, R$ 5,20 na metade de 2021 e R$ 5,00 em dezembro.

VEJA TAMBÉM: Ibovespa fecha na mínima do dia, em baixa de 0,75%, mas avança 0,85% na semana 

Novas preocupações de que o governo brasileiro possa violar o teto de gastos, ou mesmo desistir do mecanismo, vão seguir pressionando o real, comenta a analista do Commerzbank. Mesmo que o governo tenha insistido recentemente que vai respeitar o teto, Alexandra Bechtel ressalta que os detalhes de como isso será feito não estão claros. Ela avalia que Jair Bolsonaro vai seguir pressionando o ministério da Economia por mais gastos sociais, na medida em que foram as transferências de renda aos mais pobres que ajudaram a aumentar sua popularidade em meio à pandemia.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.