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Bolsa fecha na mínima do dia, em baixa de 0,75%, mas avança 0,85% na semana

Publicado 16.10.2020, 14:50
Atualizado 16.10.2020, 18:10
© Reuters.  Bolsa fecha na mínima do dia, em baixa de 0,75%, mas avança 0,85% na semana

© Reuters. Bolsa fecha na mínima do dia, em baixa de 0,75%, mas avança 0,85% na semana

O Ibovespa perdeu a carona do dia majoritariamente positivo na Europa e em Nova York, onde dados favoráveis sobre o varejo e a confiança do consumidor americano contribuíram para que Wall Street interrompesse perdas que haviam se estendido por três sessões. Na B3 (SA:B3SA3), mesmo com o estrangeiro de volta às compras neste mês até o dia 14, prevaleceram temores sobre a situação fiscal, que desperta a atenção do mercado para os vencimentos do Tesouro no primeiro quadrimestre de 2021 - a percepção começa a ser de que o BC precisará elevar os juros para atrair interesse ao financiamento da dívida.

Ao fim, o Ibovespa mostrava perda de 0,75%, aos 98.309,12 pontos, na mínima da sessão, saindo de máxima a 99.171,96, com abertura a 99.054,06 pontos. Na semana, o ganho ficou limitado a 0,85%, ainda assim o segundo semanal consecutivo, colocando o avanço acumulado em outubro a 3,92% nesta virada para a segunda quinzena do mês, após perdas de 4,80% em setembro e de 3,44% ao longo de agosto. O giro financeiro desta sexta-feira foi de R$ 22,5 bilhões.

"Seria interessante se o Copom, na próxima reunião, desse sinal sobre a possibilidade de aumento da Selic, apesar da tranquilidade que tem mostrado sobre a inflação. A sinalização contribuiria para acalmar o mercado e melhorar as condições para os vencimentos do primeiro trimestre, de R$ 640 bilhões. A taxa de juros para janeiro de 2022 estava hoje em 3,4% ou 3,5%. Esta Selic a 2% não está servindo para muita coisa", diz Marcelo Serrano, sócio-gestor da União Investimentos. "O mercado tem exigido prazos mais curtos e taxas maiores do governo, que tem sido obrigado a pagar mais, inclusive nas prefixadas."

Nesta sexta-feira na B3, a reação positiva ao balanço da CSN (SA:CSNA3) (+0,41% no fechamento), na inauguração da temporada do terceiro trimestre, colocou o setor de siderurgia entre os destaques pelo segundo dia (Usiminas (SA:USIM5) +4,33%), mais uma vez em contraponto ao desempenho ruim de commodities (Petrobras ON (SA:PETR3) -2,48%, PN -2,13%) e de bancos (Santander (SA:SANB11) -3,12% e Bradesco (SA:BBDC4) ON -2,66%). Na ponta do Ibovespa, Braskem (SA:BRKM5) subiu hoje 5,58%, seguida por Suzano (SA:SUZB3) (+4,61%) e Usiminas. No lado oposto, Cogna (SA:COGN3) caiu 4,17%, à frente de Yduqs (SA:YDUQ3) (-3,30%) e Santander.

"O fiscal é o nosso principal problema e tem sido acompanhado com lupa pelo investidor doméstico, que hoje tem participação muito maior no financiamento da dívida, e pelo estrangeiro. O tempo corre contra a situação fiscal e, se não resolver, a dívida vai pra 100% do PIB. É um cenário que tem se deteriorado gradativamente", diz Mauro Morelli, estrategista da Davos Investimentos, chamando atenção para a inflação que, mesmo sem ter decolado de forma preocupante, traz um "desconforto no descasamento entre IGP-M e IPCA". "O próximo movimento do BC sobre a Selic tende a ser de alta, não neste ano, mas provavelmente no segundo semestre (de 2021), talvez mesmo antes, no segundo trimestre", acrescenta.

A perspectiva de Morelli, contudo, é positiva para o Ibovespa, que pode vir a atingir os 110 mil pontos em horizonte de três a seis meses, em movimento acompanhado por volatilidade. Nas próximas semanas, fatores de risco externos, como a segunda onda de covid-19 na Europa e especialmente o desenlace da eleição americana, continuarão a exigir atenção e cautela. "Saímos dos 94 mil para os 98, 99 mil, mas tem faltado força. No início da semana, S&P 500 e Nasdaq estavam perto do topo, com o Ibovespa abaixo dos 100 mil pontos", acrescenta. "Há um pequeno aumento de aversão aos emergentes como um todo, não só com o Brasil."

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