Nova York, 29 nov (EFE).- O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em alta de 0,28%, influenciado pelos dados de confiança do consumidor nos Estados Unidos e apesar do pedido de concordata da American Airlines.
Esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, somou 32,62 pontos, para 11.555,63. O índice seletivo S&P 500 avançou 0,22%, enquanto o indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq, caiu 0,47%, influenciado pela queda de 0,55% do setor tecnológico.
A Bolsa de Nova York registrou esses avanços estimulada pelos dados sobre confiança dos consumidores americanos deste mês, que subiu a seu nível mais alto desde julho, segundo The Conference Board, assim como pelo desbloqueio do sexto lance de ajuda financeira à Grécia por parte de seus parceiros europeus.
Essas notícias tiveram mais força que o pedido de concordata da AMR, a matriz da terceira maior companhia aérea dos Estados Unidos, a American Airlines, que tomou essa decisão para reestruturar sua dívida, reduzir os custos e tentar voltar a ser competitiva em um setor pressionado pelo encarecimento do combustível.
As ações da AMR caíram 81,48% e foram trocadas por mínimos US$ 0,30, de modo que desde que começou o ano a companhia aérea perdeu 96,15% de seu valor em bolsa.
Enquanto isso, e diante da expectativa que a concordata culmine com um aumento de tarifas, os concorrentes da American Airlines fecharam com sólidas altas: United Continental (6,33%), Delta (4,98%), US Airways (4,45%).
Pouco menos de dois terços dos componentes do Dow Jones fecharam em terreno positivo, liderados pelos fortes avanços de Home Depot (5,27 %), Coca-Cola (2,3%), Chevron (1,69%) e Pfizer (1,62%). Já as quedas mais destacadas foram de Bank of America (-3,24%) e JPMorgan Chase (-2,06%). EFE