Johanesburgo (África do Sul), 23 jun (EFE).- A delegação egípcia
na Copa das Confederações negou que os jogadores de sua equipe
tenham convidado prostitutas a seu hotel.
A imprensa local informou no fim de semana passado que cinco
jogadores egípcios tinham contratado prostitutas após a vitória por
1 a 0 sobre a Itália na quinta-feira, e que elas tinham roubado
1.700 euros dos atletas.
Segundo a edição de hoje do jornal "The Star", o responsável da
delegação egípcia, Mahmoud Taher, afirmou que seus jogadores são de
"um país muito religioso, eles mesmos são muito religiosos e formam
uma equipe muito disciplinada".
Também assinalou que por causa da segurança local, ninguém
poderia ter acesso aos quartos, exceto o pessoal do próprio hotel.
"A Polícia tem as fitas de vídeo e temos certeza de que nenhuma
menina entrou nos quartos", continuou Thaber, que afirmou que serão
adotadas medidas legais contra os jornais que divulgaram esta
notícia.
A seleção do Egito foi considerada a grande surpresa da Copa das
Confederações na fase de grupos.
Na estreia pelo grupo B, os egípcios venderam caro a derrota para
o Brasil por 4 a 3, conquistada somente com um gol de Kaká, de
pênalti, nos acréscimos.
Na segunda rodada, o Egito venceu a poderosa Itália por 1 a 0, e
ficou muito perto da classificação às semifinais.
Com a vitória do Brasil por 3 a 0 sobre a Itália na última
rodada, os egípcios podiam até perder por dois gols de diferença na
última rodada para os Estados Unidos que garantiriam a
classificação.
No entanto, o Egito foi derrotado por 3 a 0 pelos americanos, que
acabaram ficando com a vaga. EFE