Em dia de rebaixamento, dólar tem forte queda e volta a ficar abaixo de R$ 4

Publicado 17.02.2016, 19:53
© Reuters.  Em dia de rebaixamento, dólar tem forte queda e volta a ficar abaixo de R$ 4
PBR
-
IBOV
-

A divulgação do novo rebaixamento do Brasil pela agência Standard & Poor's (S&P) nos minutos finais de negociação afetou pouco a cotação da moeda norte-americana, que voltou a ficar abaixo de R$ 4. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (17) vendido a R$ 3,994, com queda de R$ 0,077 (-1,88%). Essa foi a primeira queda depois de seis dias seguidos de alta.

O dólar operou em baixa durante toda a sessão, em meio a um otimismo nos mercados internacionais. A redução intensificou-se a partir das 12h30. Na mínima do dia, por volta das 16h30, a cotação chegou a atingir R$ 3,974. O ritmo de queda caiu após a S&P divulgar a decisão sobre a nota soberana do país, mas a cotação não ultrapassou os R$ 4. A divisa acumula queda de 0,75% em fevereiro e alta de 1,16% no ano.

Em recuperação pelo quarto dia seguido, o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou a sessão com alta de 1,67%, aos 41.631 pontos. O indicador está no maior nível desde 6 de janeiro (41.773 pontos). O rebaixamento do país reduziu um pouco os ganhos no fim da sessão, mas não em nível suficiente para reverter a alta acumulada ao longo do dia.

O grande destaque foram as ações da Petrobras (SA:PETR4), as mais negociadas. Os papéis ordinários da companhia (que dão direito a voto na assembleia de acionistas) saltaram 7,79%, para R$ 6,78. As ações preferenciais (que dão preferência na distribuição de dividendos) subiram 5,41%, para R$ 4,68.

Em todo o planeta, o dia foi de otimismo nos mercados financeiros em meio a notícias de que os principais países produtores de petróleo pretendem congelar a produção para conter a queda no preço internacional do barril. As principais bolsas de valores do mundo tiveram fortes ganhos nesta quarta-feira.

A retração da China, a segunda maior economia do planeta, prejudica países exportadores de commodities, como o Brasil, porque reduz a demanda global por matérias-primas e produtos agrícolas. Com as exportações mais baratas, menos dólares entram no mercado brasileiro, empurrando para cima a cotação da moeda norte-americana.


* Com informações complementares da Agência Lusa

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2025 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.