São Paulo, 8 mai (EFE).- A Embraer voltará a participar da licitação da Força Aérea dos Estados Unidos para tentar vender 20 aviões de ataque Super Tucano.
A fabricante aeronáutica brasileira ganhou essa concorrência em dezembro, mas o processo acabou suspenso posteriormente.
O presidente da divisão de Defesa e Segurança da Embraer, Luiz Carlos Aguiar, disse que, se o processo de seleção for "justo, competitivo e transparente", a proposta da Embraer será novamente escolhida.
"Vamos para a competição com um pouco de preocupação, pois já tínhamos assinado o contrato. Mas com as novas condições, que dão um peso importante para a experiência passada dos aviões em combate, acreditamos que vamos vencer novamente", avaliou Aguiar, citado pela edição digital do diário "Folha de S. Paulo".
O avião da Embraer faz parte da frota militar das Forças Aéreas de Colômbia, Equador e Burkina Faso.
A empresa brasileira firmou o contrato em dezembro passado por US$ 355 milhões, mas o processo foi questionado pela fabricante americana Hawker Beechcraft, e a operação foi posteriormente suspensa por supostos problemas na documentação. EFE