(Reuters) - Promotores dos Estados Unidos investigam um suposto crime digital que drenou mais de 370 milhões de dólares da corretora de criptomoedas FTX horas após ela pedir concordata, informou a Bloomberg nesta terça-feira, citando uma pessoa a par do caso.
A investigação sobre os ativos roubados, iniciada pelo Departamento de Justiça (DoJ), é separada do caso de fraude contra o cofundador da FTX, Sam Bankman-Fried, diz a reportagem.
Um porta-voz do procurador-geral de Manhattan disse que não poderia comentar sobre o assunto, enquanto DoJ e FTX não responderam imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.
A FTX entrou com pedido de falência nos EUA no mês passado e Bankman-Fried deixou o cargo de presidente-executivo, depois que traders retiraram bilhões da plataforma em três dias e a exchange rival Binance abandonou um acordo de resgate.
O Departamento de Justiça dos EUA acusou o Bankman-Fried de causar bilhões de dólares em perdas relacionadas à FTX, que um promotor dos EUA chamou de "fraude de proporções épicas".
Bankman-Fried fundou a FTX em 2019 e acompanhou um boom nos valores de bitcoin e outros ativos digitais para se tornar bilionário, bem como um doador para campanhas políticas nos EUA.
O colapso da FTX alimentou temores sobre o futuro da indústria cripto depois que a exchange apresentou uma "severa crise de liquidez".
(Reportagem de Manya Saini em Bengaluru)