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Fluxo de capital para emergentes superará o trilhão de dólares em 2011

Publicado 01.06.2011, 18:58
Atualizado 01.06.2011, 19:29

Washington, 1 jun (EFE).- Os fluxos de capital para os mercados emergentes superará o trilhão de dólares este ano, segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), o principal órgão de banqueiros do mundo.

O estudo, que inclui 30 economias emergentes, prevê que os fluxos em direção à América Latina e os países emergentes da Ásia, que registraram uma forte alta em 2010, estão sendo ligeiramente reduzidos este ano e antecipa uma contração significativa no Oriente Médio devido às recentes revoltas na região.

Concretamente, o IIF prevê que a América Latina atrairá US$ 254,7 bilhões em fluxos líquidos de capital privado em 2011, frente aos US$ 264,9 bilhões do ano passado. Já em 2012, o montante rondará os US$ 238 bilhões.

A associação destacou o fortalecimento do investimento estrangeiro direto na região atraído pelas perspectivas de um aumento permanente nos preços das matérias-primas e as boas perspectivas de crescimento econômico.

O IIF prevê que os fluxos líquidos de investimento estrangeiro direto na América Latina rondarão os US$ 100 bilhões este ano, frente aos cerca de US$ 90 bilhões de 2010 e os US$ 60 bilhões de 2009.

O órgão prevê que esses robustos fluxos sigam exercendo pressão sobre as moedas da região, o que por sua vez afetará o trabalho dos governos locais.

Na Ásia, os fluxos líquidos de capital privado totalizarão os US$ 484,1 bilhões neste ano, frente aos US$ 499,5 bilhões registrados em 2010.

No norte da África e no Oriente Médio, enquanto isso, o montante alcançará os US$ 55,7 bilhões, contra US$ 76,9 bilhões do ano passado. A região se recuperará em 2012, quando atrairá US$ 71,8 bilhões, segundo o IIF.

Em linhas gerais, o instituto indicou que esse grande volume de recursos ajudará a apoiar o crescimento nos países emergentes, atual motor da economia mundial, embora tenha alertado que contribuirá para as pressões inflacionárias que já vêm sendo enfrentadas por essas nações.

Para fazer frente ao aquecimento, o diretor-gerente do IIF, Charles Dallara, recomendou aos países que permitam que a taxa de câmbio seja ajustada e que endureçam as políticas monetárias quando a situação demandar.

O relatório recomenda "cautela" na hora de recorrer ao controle de capital e aconselha que em vez disso os países se concentrem em medidas que permitam diminuir a inflação e reduzir o crescimento agregado do crédito.

"O elevado nível de fluxos de capital rumo aos países emergentes reflete seu crescente peso na economia global e seu melhor comportamento em relação às nações maduras", assinalou em comunicado o diretor-gerente do IIF.

Dallara acrescentou que esses fluxos realizam uma "contribuição muito positiva" ao crescimento global e lembrou que quase 40% deles são investimento estrangeiro direto. EFE

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