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Ações da Oi despencam 23% em meio aos rumores sobre calote

Publicado 14.06.2016, 18:10
© Reuters.  Ações da Oi despencam 23% em meio aos rumores sobre calote
OIBR4
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A única saída para a Oi (SA:OIBR4) será o default (calote) de sua dívida, diz analista (Wikimedia)

SÃO PAULO – As ações da Oi caíram 23,49% nesta terça-feira (14) em meio aos rumores sobre o interesse de um investidor estrangeiro e ao medo de calote da dívida da companhia. Mesmo com a baixa de hoje, os ativos da empresa de telecomunicações ainda acumulam uma valorização de 41,5% em junho.

O dia começou positivo para os papéis da companhia em reflexo ao boato de que o bilionário egípcio Naguib Sawiris estaria interessado na compra da empresa. A CVM disse a O Financista que está investigando a reação das ações da Oi à notícia:

“O assunto objeto de sua demanda está sendo analisado pela Superintendência de Relações com Empresas, no âmbito do processo CVM nº 19957.003949/2016-66.

Sem prejuízo do acima exposto, informamos que a CVM acompanha e analisa as informações e movimentações envolvendo as companhias abertas e o mercado bursátil, tomando as medidas cabíveis, quando necessário”.

Calote

Enquanto os títulos da dívida da Oi no mercado internacional já negociam com um desconto de quase 70%, os acionistas da empresa relutam em aceitar a troca dessa mesma dívida por ações. Os credores, que já têm a perspectiva de receber muito menos do que emprestaram, não são a parte que entrava a renegociação.

A Oi não quer largar o osso e ceder o controle e, por isso, uma recuperação judicial poderia ser mais favorável. No primeiro trimestre de 2016, a Oi tinha aproximadamente R$ 34 bilhões em dívidas no mercado financeiro internacional. É, de longe, a maior fatia da dívida da companhia.

A única saída para a Oi será o default (calote) de sua dívida. Conforme apurou O Financista, a agência de classificação de risco Moody’s dá como certa uma reestruturação da dívida com os credores antes do próximo grande pagamento em julho.

“Acho que vão tentar um acordo com os credores antes disso para que consigam preservar parte do caixa na empresa para pagamento de juros e dívida, além de capital de giro e do negócio”, disse o analista Marcos Schmidt.

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