Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 3 de fevereiro, sobre os mercados financeiros:
1. Dólar se recupera após queda com dados de emprego
O dólar voltou a subir nesta segunda-feira com investidores avaliando como o último relatório de emprego dos EUA afetará o ritmo de alta de juros do Fed neste ano.
O Índice Dólar, que mede a força da divisa frente a uma cesta formada por seis moedas globais, avança 0,3% para 99,99 às 8h55. Na semana passada, o dólar caiu para mínima de dois meses aos 99,19.
Os EUA adicionaram 227 mil novos postos de trabalho em janeiro, o maior ganho mensal desde setembro. O desemprego, contudo, subiu para 4,8% com o aumento da busca por emprego, enquanto os ritmo de ganho dos salários diminuiu.
A redução no ritmo de crescimento dos salários reduz a pressão por uma alta de juros no curto prazo.
Os fundos de futuros do Fed precificam em menos de 10% as chances de uma elevação dos juros em março, de acordo com o Monitor das Taxas de Juros do Fed, do Investing.com. As apostas em uma alta em junho, contudo, aumentaram para mais de 60%.
2. Mercados financeiros mistos
Os futuros dos EUA apontam para uma abertura estável nesta segunda-feira, com os investidores de olho nos balanços do quarto trimestre de empresas como Tyson Foods (NYSE:TSN), Hasbro (NASDAQ:HAS), Sysco (NYSE:SYY) e 21st Century Fox (NASDAQ:FOX), enquanto seguem de olho nas políticas do presidente Donald Trump.
Na Europa, as bolsas tinham comportamento misto em uma manhã volátil, enquanto os investidores digerem os balanços corporativos divulgados mais cedo.
Mais cedo, na Ásia, os mercados fecharam em alta com o Shanghai Composite na China avançando 0,6%, enquanto o Nikkei subiu 0,3%.
3. Rendimento dos títulos franceses sobem; Fillon rebate acusações
O candidato conservador à presidência da França François Fillon disse que rebaterá nesta segunda-feira o escândalo da utilização de funcionários-fantasmas que ameaça a sua campanha, em pronunciamento na sede de sua coalização às 13h, segundo uma fonte próxima.
A pressão para que Fillon desista de sua campanha tem aumentado nos últimos dias desde a notícia de que sua esposa teria recebido centenas de milhares de euros de dinheiro público para um trabalho que nunca teria exercido.
Enquanto isso, a candidata de ultradireita Marine Le Pen divulgou no final de semana um manifesto para retirar a França da Zona do Euro, aumentando os riscos políticos do maior mercado único mundial.
Os rendimentos dos títulos de 10 anos da França avançaram para 1,135%, maior nível desde novembro de 2014.
4. Ouro na máxima de 12 semanas com demanda por porto-seguro
Os preços do ouro subiram nesta segunda-feira e avançaram para o maior nível em 12 semanas com os investidores buscando a segurança do metal precioso em meio à percepção do aumento do risco político global.
Os investidores seguem se apoiando no ouro enquanto observam riscos crescentes do governo de Donald Trump envolvendo a política de imigração, entre outras.
Enquanto isso, na Zona do Euro, os traders ficam de olho nos movimentos anti-establishment que vêm ganhando força nos países da região durante o período eleitoral.
O ouro tocou na máxima do dia de US$ 1.227 a onça-troy, maior patamar desde 16 de novembro. O metal era vendido a US$ 1.225,45 nas primeiras horas da manhã em Nova York, alta de US$ 4,55, ou 0,4%.
5. Setor de serviços na China cresce, mas a um ritmo menor
O crescimento do setor de serviços chinês seguiu forte em janeiro com um sólido crescimento nas encomendas das empresas, mesmo que em um ritmo menor do que o mês anterior, segundo uma pesquisa privada.
O PMI de serviços caiu marginalmente para 53,1 em janeiro em uma base ajustada, dos 53,4 em dezembro, segundo levantamento da Markit/Caixin.
O dado, contudo, segue bem acima da marca de 50 pontos que separa a expansão do nível de contração, abaixo desse patamar.