Investing.com – O dólar norte-americano enfraqueceu bastante na sexta-feira, uma vez que a divulgação dos dados sobre a fraca inflação dos EUA deteve uma recuperação que havia levado a moeda a uma alta de 11 meses em relação ao iene e a uma alta de um mês em relação ao euro, no início da semana.
O Ministério do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao consumidor (IPC) subiu 0,4% em fevereiro, em consonância com as expectativas, impulsionado em grande parte por uma gasolina mais cara. A taxa bruta de inflação, que é desprovida de alimentos voláteis e dos preços de energia, subiu 0,1%, abaixo das expectativas de um aumento de 0,2%.
O sentimento do mercado em relação ao dólar norte-americano foi prejudicado ainda mais após os números de produção industrial terem se mostrado estáveis em fevereiro, abaixo das expectativas de um aumento de 0,4%, enquanto o índice de confiança do consumidor, feito pela Universidade de Michigan, também decepcionou, chegando a 74,3, abaixo das expectativas de uma leitura de 75,7.
O dólar norte-americano havia se recuperado em relação às suas principais moedas homólogas no início da semana, porque os investidores reduziram as expectativas de outra rodada de flexibilização quantitativa por parte do Federal Reserve (Fed), após o banco central ter atualizado sua previsão para a economia e ter reconhecido a recente melhora no mercado de trabalho.
Entretanto, os membros do banco reiteraram a sua intenção de manter a taxa básica de juros inalterada em uma baixa recorde até o final de 2014 e alertaram que ainda havia riscos à recuperação econômica.
Apesar dos dados de sexta-feira, a moeda norte-americana permaneceu apoiada em relação ao iene, que está sob pressão desde a decisão surpresa do mês passado, tomada pelo Banco do Japão, de flexibilizar a política monetária e definir uma taxa de inflação-alvo. O aumento no déficit comercial do Japão também ameaçou o tradicional status de porto seguro da moeda japonesa.
No início desta semana, o Banco do Japão refreou o anúncio de novas medidas de flexibilização após a sua reunião de definição de política monetária, mas ampliou um fundo de financiamento para as empresas dos setores de "alto crescimento", indicando que o banco central não se afastou de uma política de flexibilização.
O dólar norte-americano encerrou a semana em baixa em relação ao franco suíço, depois de cair acentuadamente na sexta-feira, aumentando suas perdas da sessão anterior.
Na quinta-feira, o Banco Nacional da Suíça manteve inalterado o seu piso mínimo de taxa de câmbio de 1,20 e reiterou o seu compromisso de defender o nível com “máxima determinação”. O teto da taxa de câmbio foi introduzido em setembro passado, porque a valorização do franco suíço prejudicou as exportações e aumentou o risco de deflação.
Na próxima semana, os EUA devem divulgar uma série de dados sobre o setor imobiliário, a qual os investidores acompanharão de perto para medir a força da recuperação econômica. Na Europa, a zona do euro deve publicar dados preliminares sobre o crescimento dos setores manufatureiro e de serviços, ao passo que o Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 19 de março
A Nova Zelândia deve publicar um relatório sobre a confiança do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores. Ainda na Oceania, o presidente do Banco da Reserva da Austrália, Glenn Stevens, deve se pronunciar; seus comentários serão observados de perto a fim de se identificar possíveis indicações sobre a direção futura da política monetária.
O Reino Unido deve publicar dados sobre a inflação dos preços de habitação, um indicador importante da saúde do setor imobiliário.
A zona do euro deve divulgar um relatório sobre as transações correntes, enquanto, no final do dia, o Canadá deve publicar dados oficiais sobre as vendas por atacado, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Terça-feira, 20 de março
O Banco da Reserva da Austrália deve publicar a ata da sua reunião sobre política monetária, realizada em março, o que proporciona aos investidores uma visão detalhada sobre as condições econômicas atuais da perspectiva do banco. A Austrália também deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos, destinados a prever o rumo futuro da economia. No Japão, os mercados devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.
Na zona euro, a Alemanha deve publicar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor. Enquanto isso, a Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, um indicador importante da saúde econômica do país.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre o IPC, que representa a maior parcela da inflação geral do país. Além disso, o Reino Unido deve divulgar dados sobre as previsões de encomendas industriais, um indicador importante da saúde econômica do país.
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção, um excelente indicador da atividade de construção futura, bem como dados sobre a construção de casas novas, um indicador importante da saúde econômica do país. Também na terça-feira, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar. Seus comentários serão observados de perto na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária.
No final do dia, a Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes e sobre a quantidade de visitantes ao país.
Quarta-feira, 21 de março
A Austrália deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos, que têm como objetivo prever o rumo futuro da economia. A Nova Zelândia deve produzir dados oficiais sobre o produto interno bruto (PIB), a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador mais importante da saúde da economia do país.
No Reino Unido, o Banco da Inglaterra deve publicar a ata de sua reunião sobre política monetária, realizada em março, o que proporciona aos investidores uma visão detalhada sobre as atuais condições econômicas do ponto de vista do banco. O Reino Unido também deve publicar dados oficiais sobre o financiamento do setor público; o documento do orçamento anual do governo deve ser apresentado no parlamento.
O Canadá deve divulgar um índice dos principais indicadores econômicos, destinados a prever o rumo futuro da economia.
Também na quarta-feira, os EUA devem divulgar dados sobre as vendas de casas já existentes, um indicador importante da demanda no mercado imobiliário, assim como dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 22 de março
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações ao longo do mês.
A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre a atividade nos setores manufatureiro e de serviços, enquanto França e Alemanha devem produzir relatórios individuais.
A zona do euro também deve divulgar um relatório oficial sobre a produção industrial, um dos principais indicadores da saúde econômica da região. No final do dia, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, deve se pronunciar; seus comentários serão acompanhados de perto com o intuito de obter quaisquer pistas de uma possível direção futura da política monetária.
Ainda na Europa, a Suíça deve divulgar dados do governo sobre a balança comercial. O Reino Unido deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador importante dos gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
No final do dia, o Canadá também deve divulgar dados do governo sobre as vendas no varejo, enquanto os EUA devem publicar dados oficiais sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, um indicador importante da saúde econômica do país. Também na terça-feira, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar. Seus comentários serão observados de perto na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária.
Sexta-feira, 23 de março
O Reino Unido deve publicar um relatório sobre a confiança do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores, bem como dados da indústria sobre as aprovações de hipotecas, um importante indicador da demanda do mercado imobiliário.
No final do dia, o Canadá deve produzir dados do governo sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação global do país. Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre as vendas de casas novas, o um indicador importante da saúde econômica do país.
O Ministério do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao consumidor (IPC) subiu 0,4% em fevereiro, em consonância com as expectativas, impulsionado em grande parte por uma gasolina mais cara. A taxa bruta de inflação, que é desprovida de alimentos voláteis e dos preços de energia, subiu 0,1%, abaixo das expectativas de um aumento de 0,2%.
O sentimento do mercado em relação ao dólar norte-americano foi prejudicado ainda mais após os números de produção industrial terem se mostrado estáveis em fevereiro, abaixo das expectativas de um aumento de 0,4%, enquanto o índice de confiança do consumidor, feito pela Universidade de Michigan, também decepcionou, chegando a 74,3, abaixo das expectativas de uma leitura de 75,7.
O dólar norte-americano havia se recuperado em relação às suas principais moedas homólogas no início da semana, porque os investidores reduziram as expectativas de outra rodada de flexibilização quantitativa por parte do Federal Reserve (Fed), após o banco central ter atualizado sua previsão para a economia e ter reconhecido a recente melhora no mercado de trabalho.
Entretanto, os membros do banco reiteraram a sua intenção de manter a taxa básica de juros inalterada em uma baixa recorde até o final de 2014 e alertaram que ainda havia riscos à recuperação econômica.
Apesar dos dados de sexta-feira, a moeda norte-americana permaneceu apoiada em relação ao iene, que está sob pressão desde a decisão surpresa do mês passado, tomada pelo Banco do Japão, de flexibilizar a política monetária e definir uma taxa de inflação-alvo. O aumento no déficit comercial do Japão também ameaçou o tradicional status de porto seguro da moeda japonesa.
No início desta semana, o Banco do Japão refreou o anúncio de novas medidas de flexibilização após a sua reunião de definição de política monetária, mas ampliou um fundo de financiamento para as empresas dos setores de "alto crescimento", indicando que o banco central não se afastou de uma política de flexibilização.
O dólar norte-americano encerrou a semana em baixa em relação ao franco suíço, depois de cair acentuadamente na sexta-feira, aumentando suas perdas da sessão anterior.
Na quinta-feira, o Banco Nacional da Suíça manteve inalterado o seu piso mínimo de taxa de câmbio de 1,20 e reiterou o seu compromisso de defender o nível com “máxima determinação”. O teto da taxa de câmbio foi introduzido em setembro passado, porque a valorização do franco suíço prejudicou as exportações e aumentou o risco de deflação.
Na próxima semana, os EUA devem divulgar uma série de dados sobre o setor imobiliário, a qual os investidores acompanharão de perto para medir a força da recuperação econômica. Na Europa, a zona do euro deve publicar dados preliminares sobre o crescimento dos setores manufatureiro e de serviços, ao passo que o Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 19 de março
A Nova Zelândia deve publicar um relatório sobre a confiança do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores. Ainda na Oceania, o presidente do Banco da Reserva da Austrália, Glenn Stevens, deve se pronunciar; seus comentários serão observados de perto a fim de se identificar possíveis indicações sobre a direção futura da política monetária.
O Reino Unido deve publicar dados sobre a inflação dos preços de habitação, um indicador importante da saúde do setor imobiliário.
A zona do euro deve divulgar um relatório sobre as transações correntes, enquanto, no final do dia, o Canadá deve publicar dados oficiais sobre as vendas por atacado, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Terça-feira, 20 de março
O Banco da Reserva da Austrália deve publicar a ata da sua reunião sobre política monetária, realizada em março, o que proporciona aos investidores uma visão detalhada sobre as condições econômicas atuais da perspectiva do banco. A Austrália também deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos, destinados a prever o rumo futuro da economia. No Japão, os mercados devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.
Na zona euro, a Alemanha deve publicar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor. Enquanto isso, a Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, um indicador importante da saúde econômica do país.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre o IPC, que representa a maior parcela da inflação geral do país. Além disso, o Reino Unido deve divulgar dados sobre as previsões de encomendas industriais, um indicador importante da saúde econômica do país.
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção, um excelente indicador da atividade de construção futura, bem como dados sobre a construção de casas novas, um indicador importante da saúde econômica do país. Também na terça-feira, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar. Seus comentários serão observados de perto na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária.
No final do dia, a Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes e sobre a quantidade de visitantes ao país.
Quarta-feira, 21 de março
A Austrália deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos, que têm como objetivo prever o rumo futuro da economia. A Nova Zelândia deve produzir dados oficiais sobre o produto interno bruto (PIB), a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador mais importante da saúde da economia do país.
No Reino Unido, o Banco da Inglaterra deve publicar a ata de sua reunião sobre política monetária, realizada em março, o que proporciona aos investidores uma visão detalhada sobre as atuais condições econômicas do ponto de vista do banco. O Reino Unido também deve publicar dados oficiais sobre o financiamento do setor público; o documento do orçamento anual do governo deve ser apresentado no parlamento.
O Canadá deve divulgar um índice dos principais indicadores econômicos, destinados a prever o rumo futuro da economia.
Também na quarta-feira, os EUA devem divulgar dados sobre as vendas de casas já existentes, um indicador importante da demanda no mercado imobiliário, assim como dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 22 de março
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações ao longo do mês.
A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre a atividade nos setores manufatureiro e de serviços, enquanto França e Alemanha devem produzir relatórios individuais.
A zona do euro também deve divulgar um relatório oficial sobre a produção industrial, um dos principais indicadores da saúde econômica da região. No final do dia, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, deve se pronunciar; seus comentários serão acompanhados de perto com o intuito de obter quaisquer pistas de uma possível direção futura da política monetária.
Ainda na Europa, a Suíça deve divulgar dados do governo sobre a balança comercial. O Reino Unido deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador importante dos gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
No final do dia, o Canadá também deve divulgar dados do governo sobre as vendas no varejo, enquanto os EUA devem publicar dados oficiais sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, um indicador importante da saúde econômica do país. Também na terça-feira, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar. Seus comentários serão observados de perto na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária.
Sexta-feira, 23 de março
O Reino Unido deve publicar um relatório sobre a confiança do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores, bem como dados da indústria sobre as aprovações de hipotecas, um importante indicador da demanda do mercado imobiliário.
No final do dia, o Canadá deve produzir dados do governo sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação global do país. Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre as vendas de casas novas, o um indicador importante da saúde econômica do país.