Nova York, 31 jul (EFE).- A companhia petrolífera Chevron, a
segunda maior dos Estados Unidos, obteve um lucro líquido de US$
3,582 bilhões no primeiro semestre do ano, 67,85% a menos que o
registrado no mesmo período de 2009, informou hoje a empresa.
O valor por ação nos seis primeiros meses do ano foi de US$ 1,79,
comparado com os US$ 5,38 que obteve no primeiro semestre de 2008,
quando obteve um lucro líquido de US$ 11,143 bilhões.
A receita total no primeiro semestre do ano foi de US$ 76,335
bilhões, 48,8% inferior à do mesmo período no ano passado.
Entre abril e junho, o lucro líquido foi de US$ 1,745 bilhão, o
que representa uma queda de 70,8%, sobre os US$ 5,975 bilhões no
mesmo período de 2008.
O câmbio de divisas frente ao dólar reduziu o lucro do trimestre
passado em US$ 453 milhões, de acordo com a empresa.
O lucro por ação no segundo trimestre do ano foi de US$ 0,87,
frente aos US$ 2,90 do mesmo período do ano passado.
Os analistas de Wall Street esperavam um valor de US$ 0,93 por
ação.
A receita total no trimestre passado chegou a US$ 40,205 bilhões,
frente aos US$ 82,989 bilhões obtidos no segundo trimestre de 2008.
Preços mais baixos do petróleo, do gás natural e de outros
produtos reduziram a receita no último trimestre e na primeira
metade do ano, afirmou a empresa.
O lucro obtido nas atividades de exploração e produção foi de US$
2,788 bilhões no primeiro semestre do ano, 77,5% a menos que no ano
anterior e, no período de abril a junho, caiu 79%, para US$ 1,519
bilhão.
Em suas operações de refino de petróleo, comercialização e
distribuição de produtos, registrou um lucro líquido de US$ 984
milhões no primeiro semestre, comparado com uma perda de US$ 482
milhões no mesmo período de 2008, enquanto ganhou US$ 161 milhões no
trimestre passado, frente a um resultado negativo de US$ 734 milhões
nos mesmos três meses de 2008.
O presidente e executivo-chefe, David O'Reilly, manifestou, em
comunicado de imprensa, que, embora os resultados nessa área de
atividade tenha sido melhores que há um ano, "a demanda de produtos
refinados continua sendo, em geral, fraca". EFE