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Governo boliviano volta a descer preço do barril de petróleo para US$ 27

Publicado 02.01.2011, 18:10
Atualizado 02.01.2011, 20:00

La Paz, 2 jan (EFE).- O vice-presidente boliviano Álvaro García Linera anunciou neste domingo que o barril de petróleo produzido na Bolívia voltou ao preço de US$ 27, desistindo de uma decisão tomada na semana anterior de subir o custo para US$ 59.

Em entrevista à imprensa estatal, Linera assinalou que a medida é uma consequência da derrogação do decreto que subiu entre 57% e 82% o preço dos principais combustíveis líquidos.

"O preço do petróleo se mantém outra vez em US$ 27, fora está em US$ 90, mas produzir petróleo na Bolívia não custa US$ 27, custa de US$ 58 a US$ 60. Se queremos produzir mais petróleo, alguém tem que subvencionar isso, o que vai fazer o Estado", afirmou o vice-presidente.

Anunciou que o presidente Evo Morales se reunirá nos próximos dias com executivos da estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) "para ver de onde" tirar "o dinheiro para incentivar a produção de petróleo".

A produção de gasóleo na Bolívia é deficitária e o país compra o combustível da Venezuela para cobrir cerca da metade da demanda interna, enquanto em 2008 começou a importar gasolina do Chile.

Segundo Linera, em 2010 a importação de combustíveis líquidos significou uma despesa de US$ 666 milhões, enquanto para este ano está orçada em US$ 1 bilhão.

Afirmou que o preço baixo do petróleo na Bolívia não incentiva as petrolíferas particulares a produzirem combustíveis líquidos, por isso insistiu que buscará um mecanismo "que premie os que produzam petróleo".

O Governo surpreendeu na semana passada com um decreto que subiu o custo dos combustíveis, justificando que era uma necessidade para a economia do país porque frearia o contrabando dos produtos, que gera uma perda anual de US$ 150 milhões.

O Executivo também decidiu subir o preço do preço do barril de petróleo de US$ 27 para US$ 59 para incentivar a produção de combustíveis líquidos, que declinou nos últimos anos.

No entanto, Morales retrocedeu na sexta-feira e anulou a medida, após uma onda de protestos suscitada em várias cidades e ameaças de mobilizações para esta semana, já que a alta dos combustíveis causou aumento nas tarifas do transporte público e nos preços dos alimentos.

Linera ratificou neste domingo que o Governo decidiu "obedecer ao povo" e suspender a medida que, na sua opinião, teve apoio do povo, mas causou "mal-estar" pelos efeitos negativos imediatos.

Acrescentou que decidirá junto aos setores sociais o momento e a maneira em que se aplicará a alta dos combustíveis para que os efeitos da medida não sejam tão duros e para frear os problemas da economia nacional. EFE

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