PARIS (Reuters) - O Conselho de Administração da Alcatel-Lucent (PARIS:ALUA) decidiu cortar o pagamento dado ao ex-presidente-executivo Michael Combes para um máximo de aproximadamente 8 milhões de euros (9 milhões de dólares) após ser alvo de queixas na França.
Combes foi colocado na linha de tiro após a mídia divulgar que ele pode receber o equivalente a 15 milhões de dólares em ações ao sair da Alcatel-Lucent, após ter negociado a venda da fabricante de equipamentos de telecomunicações para a finlandesa Nokia.
A Alcatel-Lucent limitou o pagamento variável a 4,85 milhões de euros em dinheiro, após a conclusão do acordo. Ele também receberá 3,1 milhões de euros para não trabalhar para companhias rivais, disse o grupo em comunicado nesta sexta-feira.
O Conselho tem feito as mudanças seguindo os pedidos do próprio Combes, disse a companhia.
"Combes confirmou com o Conselho que iria permanecer à disposição da empresa até o fechamento da operação com a Nokia", acrescentou a Alcatel-Lucent.
A decisão da companhia, tomada em uma reunião do Conselho na quinta-feira, seguiu as recomendações do órgão de supervisão da governança corporativa francês e observações da reguladora financeira da França, AMF.
(Por James Regan)