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Comércio varejista registra queda de 0,5% em fevereiro, diz IBGE

Publicado 13.04.2012, 11:20

Rio de Janeiro, 13 abr (EFE).- O volume das vendas do comércio varejista apresentou uma queda de 0,5% em fevereiro em relação a janeiro, o primeiro resultado negativo depois de três meses consecutivos em alta, informou o governo nesta sexta-feira.

Segundo os dados divulgados nesta sexta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), as vendas do comércio varejista, em receita nominal, também registraram uma queda de 0,7% em relação a janeiro, o primeiro resultado negativo desde março de 2010.

Apesar do resultado negativo, o comércio varejista cresceu 9,6% em volume de vendas e 13,2% em receita nominal em relação a fevereiro de 2011.

No primeiro bimestre, em relação ao mesmo período do último ano, as vendas registraram um crescimento de 8,7% em volume de vendas e 12,6% em receita nominal.

Os resultados apresentados pelo governo evidenciam uma redução no setor que tinha crescido 3,3 % em janeiro, em comparação com o mês anterior, e 7,8% em relação ao mesmo mês de 2010.

Os índices anunciados também geraram dúvidas sobre a tendência de consumo das famílias, fator que se transformou no principal motor da economia brasileira nos últimos anos graças ao aumento da renda, à redução do desemprego e à expansão do crédito.

O aumento de 6,7% das vendas em 2011 ajudou a economia brasileira a crescer em 2,7% no último ano apesar da crise internacional.

Segundo o IBGE, a redução das vendas em fevereiro foi influenciada pela queda de 2,1% da demanda de alimentos e bebidas. Por outro lado, as vendas dos supermercados e de produtos alimentícios subiram 11,8%.

As vendas de veículos e peças de automóveis (-1,0%); livros, jornais e revistas (-2,7%), e têxteis, confecções e calçados (-3,6%) também apresentam quedas. Em contrapartida, a venda de equipamentos de informática e material para escritório (3,1%); combustíveis e lubrificantes (1,9 %), e móveis e eletrodomésticos (1,3 %) seguiram em alta.

Já as vendas de artigos farmacêuticos e médicos, assim como as de materiais de construção, permaneceram estáveis. EFE

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