Investing.com – O euro encerrou a semana em baixa em relação ao dólar norte-americano e ao iene na última sexta-feira, uma vez que as esperanças de medidas por parte do Banco Central Europeu (BCE) para conter a crise da dívida na zona do euro se desvaneceram, ao passo que dados econômicos fracos vindos da China alimentaram as preocupações com a perspectiva de crescimento global, impulsionando a procura por refúgio seguro.
Dados divulgados na sexta-feira mostraram que em julho as exportações chinesas cresceram apenas 1,0% no ano, abaixo do ganho de 11,3% visto em junho, ao passo que as importações aumentaram 4,7% ano a ano, abaixo dos 6,3% de junho.
Os dados fracos alimentaram as preocupações com uma desaceleração na segunda maior economia do mundo e impulsionaram a procura pelo refúgio seguro representado pelo dólar norte-americano e pelo iene.
No início da semana, dados alemães mais fracos que o previsto reforçaram as preocupações com o impacto da longa crise da dívida na maior economia da região.
Na quinta-feira, o BCE informou em seu boletim mensal que as perspectivas econômicas para a zona do euro enfrentam uma série de riscos de deterioração, com tensões nos mercados financeiros e seu potencial impacto sobre o crescimento se apresentando como as principais ameaças.
O BCE revisou para baixo sua previsão de crescimento econômico para 0,6% em 2013, abaixo de 1% previsto anteriormente, e previu uma contração de 0,3% no crescimento este ano, um pouco acima da previsão anterior de uma contração de 0,2%.
Enquanto isso, o otimismo de que o BCE tomará em breve ações para reduzir os elevados custos do endividamento espanhol e italiano se desvaneceu, uma vez que os investidores estavam aguardando mais detalhes sobre o possível lançamento do programa de compra de títulos proposto pelo banco.
O euro encerrou a semana perto de uma baixa de uma semana em relação ao dólar norte-americano e ao iene, com EUR/USD caindo 0,13% na sexta-feira, para 1,2287, e EUR/JPY recuando 0,53%, para 96,15.
A libra esterlina encerrou a semana superior ao dólar norte-americano, após o presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, ter indicado que era improvável que o banco fizesse algum corte na taxa de juros nos próximos meses, dizendo que isso prejudicaria algumas instituições financeiras.
Entretanto, as perspectivas para a libra esterlina se deterioraram após o Banco da Inglaterra ter dito que a economia britânica quase não cresceria este ano e ter reduzido suas previsões de crescimento para os próximos anos no seu relatório trimestral de inflação.
O dólar canadense ignorou os dados mais fracos que o esperado sobre emprego no país, divulgados na sexta-feira, uma vez que os ganhos do petróleo bruto, a maior exportação canadense, empurrou a moeda para uma alta de três meses em relação ao dólar norte-americano.
O dólar australiano terminou a semana perto de altas de quatro meses em relação ao seu primo norte-americano e perto de altas históricas em relação ao euro, após o Banco da Reserva da Austrália (RBA) ter elevado sua previsão de crescimento para 2012 em virtude da demanda mais forte que a esperada por parte do consumidor.
O RBA também advertiu que o dólar australiano mais forte pode revelar-se mais um atraso na economia do que no passado.
Na próxima semana, os participantes do mercado estarão aguardando dados sobre o crescimento no segundo trimestre na zona do euro e voltaram a atenção para a ata das reuniões do Banco do Japão e do Banco da Inglaterra, em meio a especulações de que os bancos centrais mundiais podem tomar medidas para escorar o crescimento econômico.
Os investidores também observarão os dados norte-americanos sobre as vendas no varejo, inflação e habitação numa tentativa de avaliar a força da recuperação econômica dos EUA.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 13 de agosto
O Japão deve divulgar dados preliminares sobre o produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre, que é a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia do país.
Terça-feira, 14 de agosto
A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores, ao passo que a Austrália deve produzir um relatório sobre a confiança dos empresários, seguido de dados oficiais sobre as vendas de automóveis novos.
O Banco do Japão deve produzir a ata de sua mais recente reunião de definição de política monetária, que será observada atentamente com o intuito de identificar sinais de que o banco central está propenso a implantar mais flexibilização monetária. O Japão também deve divulgar dados do governo sobre a atividade do setor terciário, um indicador-chave da saúde econômica.
O Reino Unido deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parte da inflação geral do país, bem como dados sobre a inflação nos preços imobiliários, um indicador-chave da demanda do setor imobiliário.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.
A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, bem como dados preliminares sobre o PIB do segundo trimestre, ao passo que a Alemanha e a França também devem divulgar relatórios individuais do PIB. Além disso, o Centro de Pesquisa Econômica ZEW deve publicar um relatório sobre o sentimento econômico na Alemanha e em todo o bloco da zona do euro.
Na tarde de terça-feira, os EUA devem publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo e sobre a inflação de preços ao produtor, seguidos por dados sobre os estoques empresariais.
Quarta-feira, 15 de agosto
A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre a inflação aos salários, assim como um relatório sobre o sentimento do consumidor, um indicador importante dos gastos do consumidor.
Na zona do euro, os mercados no França e Itália devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.
O Reino Unido deve publicar dados oficiais sobre a mudança nos pedidos de auxílio-desemprego e sobre a taxa de desemprego, ao passo que o Banco da Inglaterra deve produzir a ata de sua reunião de política monetária de agosto, que será observada atentamente com o objetivo de identificar indicações de que os decisores políticos estão considerando mais medidas de flexibilização.
Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre o IPC, bem como um relatório sobre a atividade manufatureira na região de Nova York e dados do governo sobre as transações líquidas de longo de prazo. O Federal Reserve (Fed) também deve produzir dados sobre a taxa de capacidade de utilização e sobre a produção industrial, seguidos por um relatório do governo sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 16 de agosto
A Austrália deve publicar um relatório sobre as estimativas de inflação, o que pode indicar o caminho futuro da inflação ao consumidor.
A zona do euro deve produzir dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
No resto da Europa, o Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, ao passo que a Suíça deve produzir um relatório do instituto ZEW sobre as expectativas econômicas, um indicador importante da saúde econômica.
No fim do dia, o Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas de títulos estrangeiros e sobre as vendas de manufatura, um indicador essencial da saúde econômica.
Os EUA devem publicar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção, bem como dados semanais do governo sobre os pedidos de auxílio-desemprego. O país também deve produzir dados sobre a construção de casas novas e um relatório sobre a atividade manufatureira na região da Filadélfia.
Sexta-feira, 17 de agosto
A Nova Zelândia deve produzir dados oficiais sobre a inflação dos preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.
Na zona euro, o BCE deve divulgar dados sobre as transações correntes, ao passo que a Alemanha deve publicar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor.
No final do dia, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor.
Os EUA devem resumir a semana com um relatório preliminar produzido pela Universidade de Michigan sobre o sentimento do consumidor e as estimativas de inflação.
Dados divulgados na sexta-feira mostraram que em julho as exportações chinesas cresceram apenas 1,0% no ano, abaixo do ganho de 11,3% visto em junho, ao passo que as importações aumentaram 4,7% ano a ano, abaixo dos 6,3% de junho.
Os dados fracos alimentaram as preocupações com uma desaceleração na segunda maior economia do mundo e impulsionaram a procura pelo refúgio seguro representado pelo dólar norte-americano e pelo iene.
No início da semana, dados alemães mais fracos que o previsto reforçaram as preocupações com o impacto da longa crise da dívida na maior economia da região.
Na quinta-feira, o BCE informou em seu boletim mensal que as perspectivas econômicas para a zona do euro enfrentam uma série de riscos de deterioração, com tensões nos mercados financeiros e seu potencial impacto sobre o crescimento se apresentando como as principais ameaças.
O BCE revisou para baixo sua previsão de crescimento econômico para 0,6% em 2013, abaixo de 1% previsto anteriormente, e previu uma contração de 0,3% no crescimento este ano, um pouco acima da previsão anterior de uma contração de 0,2%.
Enquanto isso, o otimismo de que o BCE tomará em breve ações para reduzir os elevados custos do endividamento espanhol e italiano se desvaneceu, uma vez que os investidores estavam aguardando mais detalhes sobre o possível lançamento do programa de compra de títulos proposto pelo banco.
O euro encerrou a semana perto de uma baixa de uma semana em relação ao dólar norte-americano e ao iene, com EUR/USD caindo 0,13% na sexta-feira, para 1,2287, e EUR/JPY recuando 0,53%, para 96,15.
A libra esterlina encerrou a semana superior ao dólar norte-americano, após o presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, ter indicado que era improvável que o banco fizesse algum corte na taxa de juros nos próximos meses, dizendo que isso prejudicaria algumas instituições financeiras.
Entretanto, as perspectivas para a libra esterlina se deterioraram após o Banco da Inglaterra ter dito que a economia britânica quase não cresceria este ano e ter reduzido suas previsões de crescimento para os próximos anos no seu relatório trimestral de inflação.
O dólar canadense ignorou os dados mais fracos que o esperado sobre emprego no país, divulgados na sexta-feira, uma vez que os ganhos do petróleo bruto, a maior exportação canadense, empurrou a moeda para uma alta de três meses em relação ao dólar norte-americano.
O dólar australiano terminou a semana perto de altas de quatro meses em relação ao seu primo norte-americano e perto de altas históricas em relação ao euro, após o Banco da Reserva da Austrália (RBA) ter elevado sua previsão de crescimento para 2012 em virtude da demanda mais forte que a esperada por parte do consumidor.
O RBA também advertiu que o dólar australiano mais forte pode revelar-se mais um atraso na economia do que no passado.
Na próxima semana, os participantes do mercado estarão aguardando dados sobre o crescimento no segundo trimestre na zona do euro e voltaram a atenção para a ata das reuniões do Banco do Japão e do Banco da Inglaterra, em meio a especulações de que os bancos centrais mundiais podem tomar medidas para escorar o crescimento econômico.
Os investidores também observarão os dados norte-americanos sobre as vendas no varejo, inflação e habitação numa tentativa de avaliar a força da recuperação econômica dos EUA.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 13 de agosto
O Japão deve divulgar dados preliminares sobre o produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre, que é a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia do país.
Terça-feira, 14 de agosto
A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores, ao passo que a Austrália deve produzir um relatório sobre a confiança dos empresários, seguido de dados oficiais sobre as vendas de automóveis novos.
O Banco do Japão deve produzir a ata de sua mais recente reunião de definição de política monetária, que será observada atentamente com o intuito de identificar sinais de que o banco central está propenso a implantar mais flexibilização monetária. O Japão também deve divulgar dados do governo sobre a atividade do setor terciário, um indicador-chave da saúde econômica.
O Reino Unido deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parte da inflação geral do país, bem como dados sobre a inflação nos preços imobiliários, um indicador-chave da demanda do setor imobiliário.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.
A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, bem como dados preliminares sobre o PIB do segundo trimestre, ao passo que a Alemanha e a França também devem divulgar relatórios individuais do PIB. Além disso, o Centro de Pesquisa Econômica ZEW deve publicar um relatório sobre o sentimento econômico na Alemanha e em todo o bloco da zona do euro.
Na tarde de terça-feira, os EUA devem publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo e sobre a inflação de preços ao produtor, seguidos por dados sobre os estoques empresariais.
Quarta-feira, 15 de agosto
A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre a inflação aos salários, assim como um relatório sobre o sentimento do consumidor, um indicador importante dos gastos do consumidor.
Na zona do euro, os mercados no França e Itália devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.
O Reino Unido deve publicar dados oficiais sobre a mudança nos pedidos de auxílio-desemprego e sobre a taxa de desemprego, ao passo que o Banco da Inglaterra deve produzir a ata de sua reunião de política monetária de agosto, que será observada atentamente com o objetivo de identificar indicações de que os decisores políticos estão considerando mais medidas de flexibilização.
Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre o IPC, bem como um relatório sobre a atividade manufatureira na região de Nova York e dados do governo sobre as transações líquidas de longo de prazo. O Federal Reserve (Fed) também deve produzir dados sobre a taxa de capacidade de utilização e sobre a produção industrial, seguidos por um relatório do governo sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 16 de agosto
A Austrália deve publicar um relatório sobre as estimativas de inflação, o que pode indicar o caminho futuro da inflação ao consumidor.
A zona do euro deve produzir dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
No resto da Europa, o Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, ao passo que a Suíça deve produzir um relatório do instituto ZEW sobre as expectativas econômicas, um indicador importante da saúde econômica.
No fim do dia, o Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas de títulos estrangeiros e sobre as vendas de manufatura, um indicador essencial da saúde econômica.
Os EUA devem publicar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção, bem como dados semanais do governo sobre os pedidos de auxílio-desemprego. O país também deve produzir dados sobre a construção de casas novas e um relatório sobre a atividade manufatureira na região da Filadélfia.
Sexta-feira, 17 de agosto
A Nova Zelândia deve produzir dados oficiais sobre a inflação dos preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.
Na zona euro, o BCE deve divulgar dados sobre as transações correntes, ao passo que a Alemanha deve publicar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor.
No final do dia, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor.
Os EUA devem resumir a semana com um relatório preliminar produzido pela Universidade de Michigan sobre o sentimento do consumidor e as estimativas de inflação.