Investing.com – O euro encerrou a semana em baixa em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, mas permaneceu apoiado pela esperança de um acordo iminente para o segundo pacote de resgate grego, enquanto o iene, por sua vez, caiu para uma baixa de seis meses em relação à moeda norte-americana.
O euro encontrou apoio na sexta-feira, após Angela Merkel, chanceler alemã, e Lucas Papademos, primeiro-ministro grego, terem expressado otimismo de que se chegaria a um acordo na reunião dos Ministros das Finanças da zona do euro, a ser realizada na segunda-feira.
Entretanto, os mercados permaneceram cautelosos e não forçaram uma alta muito grande da moeda única após as autoridades europeias terem advertido que ainda havia um longo caminho a percorrer para que a Grécia cumprisse a meta de sua dívida, para que, assim, seja possível dar continuidade ao resgate de € 130 bilhões.
Sem o pacote de resgate, a Grécia enfrenta a ameaça de inadimplência, uma vez que deve pagar € 14,5 bilhões em títulos públicos que vencem em 20 de março.
Enquanto isso, o dólar norte-americano se recuperou e atingiu, na sexta-feira, alta de seis meses em relação ao iene, após o Banco do Japão ter expandido o tamanho do seu programa de compra de ativos para¥ 30 trilhões e estabelecido uma meta de 1% para a inflação em uma tentativa de impulsionar o crescimento e proteger a economia dos efeitos de um iene forte.
“A atividade econômica japonesa está mais ou menos estável, principalmente devido aos efeitos de uma desaceleração nas economias internacionais e da valorização do iene”, informou o Banco do Japão.
O dólar norte-americano também foi impulsionado por uma sequência de fortes dados econômicos dos EUA. Na sexta-feira, o Ministério do Trabalho dos EUA informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram inesperadamente para o menor nível desde março de 2008 na semana passada, para 348.000, confundindo as expectativas de um aumento para 364.000.
Na sexta-feira, o Conference Board dos EUA informou que seu índice dos principais indicadores econômicos cresceu pelo quarto mês consecutivo em janeiro.
No Reino Unido, um aumento inesperado nas vendas do varejo, em janeiro, conduziu a libra a uma alta de uma semana em relação ao dólar norte-americano, na sexta-feira. A libra esterlina também encontrou apoio após o relatório trimestral de inflação do Banco da Inglaterra ter mostrado revisão para cima na previsão de inflação de dois anos do banco, reduzindo as expectativas de mais medidas de flexibilização monetária quantitativa.
Mas a libra permaneceu sob pressão depois que agência de classificação Moody’s deu previsão negativa para a classificação AAA do Reino Unido, na terça-feira, citando as fracas previsões de crescimento e os riscos da crise da dívida na zona euro.
Na próxima semana, os mercados estarão aguardando ansiosamente o resultado da reunião dos ministros das Finanças da zona do euro, que deve ocorrer na segunda-feira, enquanto os mercados nos EUA estarão fechados em virtude do feriado de Dia dos Presidentes.
Também na próxima semana, a zona euro deve produzir dados preliminares sobre a atividade manufatureira e sobre o setor de serviços, enquanto os EUA deve divulgar uma enxurrada de dados sobre o setor de habitação.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 20 de fevereiro
A Nova Zelândia deve produzir dados oficiais sobre a inflação dos preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor. O Japão deve divulgar um relatório oficial sobre a balança comercial, a diferença no valor entre as mercadorias importadas e exportadas.
No final do dia, o Reino Unido deve divulgar dados sobre a inflação dos preços de habitação, um indicador-chave da saúde do setor imobiliário.
Os mercados nos EUA permanecem fechados em virtude do feriado de Dia dos Presidentes.
Terça-feira, 21 de fevereiro
O Banco de Reserva da Austrália deve divulgar as atas de sua reunião de definição de política monetária, realizada em janeiro, seguido por um discurso de Glenn Stevens, presidente do banco. Enquanto isso, o Banco da Reserva da Nova Zelândia deve divulgar dados sobre as previsões de inflação.
Na Europa, a Suíça deve produzir dados oficiais sobre a balança comercial, enquanto o Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre o endividamento líquido no setor público.
Também na terça-feira, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário de gastos dos consumidores, que representa a maioria da atividade econômica geral do país. O país também deve divulgar um relatório oficial sobre as vendas por atacado, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Quarta-feira, 22 de fevereiro
Austrália deve produzir importantes relatórios de índices, tanto pelo Conference Board quanto pelo Instituto Melbourne, bem como os dados oficiais sobre a inflação de preços e salários, um indicador importante da inflação ao consumidor.
A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre a atividade nos setores manufatureiros e de serviços, enquanto França e Alemanha devem produzir relatórios individuais. O bloco da moeda única também deve divulgar dados oficiais sobre as novas encomendas industriais, um indicador-chave da produção.
Enquanto isso, o Banco da Inglaterra deve publicar as atas de sua reunião sobre definição de políticas monetárias, realizada em janeiro.
Também na quarta-feira, os EUA devem divulgar dados sobre as vendas de casas existentes, um indicador importante da demanda no mercado imobiliário, seguidos por dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 23 de fevereiro
Na zona euro, a Alemanha deve divulgar um relatório sobre o clima no ambiente de negócios alemão, um indicador essencial da saúde econômica.
Ainda na Europa, o Reino Unido deve divulgar dados sobre as aprovações de financiamentos de imóveis, um indicador importante da demanda do mercado imobiliário, bem como dados sobre as previsões de encomendas industriais, um indicador-chave da saúde econômica.
Os EUA devem publicar dados oficiais sobre os pedidos de auxílio-desemprego, um sinal importante da saúde econômica geral do país.
Enquanto isso, os Ministros das Finanças e banqueiros centrais devem se reunir ao longo do dia para a 7ª reunião do G20, no México.
Sexta-feira, 24 de fevereiro
O presidente do Banco da Reserva da Austrália, Stevens, deve depor perante o Comitê Permanente de Economia da Câmara dos Deputados, em Sydney.
O Reino Unido deve produzir dados revistos sobre o produto interno bruto (PIB) do quarto trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia. O país também deve divulgar dados preliminares sobre o investimento empresarial, um principal importante de saúde econômica.
Enquanto isso, o presidente do Banco do Canadá, Mark Carney, deve se pronunciar no Fórum de Política Monetária dos EUA, em Nova York.
Os EUA devem resumir a semana com um relatório revisto sobre a confiança do consumidor, feito pela Universidade de Michigan, seguido por dados oficiais sobre as vendas de casas novas, um sinal importante da saúde econômica.
O euro encontrou apoio na sexta-feira, após Angela Merkel, chanceler alemã, e Lucas Papademos, primeiro-ministro grego, terem expressado otimismo de que se chegaria a um acordo na reunião dos Ministros das Finanças da zona do euro, a ser realizada na segunda-feira.
Entretanto, os mercados permaneceram cautelosos e não forçaram uma alta muito grande da moeda única após as autoridades europeias terem advertido que ainda havia um longo caminho a percorrer para que a Grécia cumprisse a meta de sua dívida, para que, assim, seja possível dar continuidade ao resgate de € 130 bilhões.
Sem o pacote de resgate, a Grécia enfrenta a ameaça de inadimplência, uma vez que deve pagar € 14,5 bilhões em títulos públicos que vencem em 20 de março.
Enquanto isso, o dólar norte-americano se recuperou e atingiu, na sexta-feira, alta de seis meses em relação ao iene, após o Banco do Japão ter expandido o tamanho do seu programa de compra de ativos para¥ 30 trilhões e estabelecido uma meta de 1% para a inflação em uma tentativa de impulsionar o crescimento e proteger a economia dos efeitos de um iene forte.
“A atividade econômica japonesa está mais ou menos estável, principalmente devido aos efeitos de uma desaceleração nas economias internacionais e da valorização do iene”, informou o Banco do Japão.
O dólar norte-americano também foi impulsionado por uma sequência de fortes dados econômicos dos EUA. Na sexta-feira, o Ministério do Trabalho dos EUA informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram inesperadamente para o menor nível desde março de 2008 na semana passada, para 348.000, confundindo as expectativas de um aumento para 364.000.
Na sexta-feira, o Conference Board dos EUA informou que seu índice dos principais indicadores econômicos cresceu pelo quarto mês consecutivo em janeiro.
No Reino Unido, um aumento inesperado nas vendas do varejo, em janeiro, conduziu a libra a uma alta de uma semana em relação ao dólar norte-americano, na sexta-feira. A libra esterlina também encontrou apoio após o relatório trimestral de inflação do Banco da Inglaterra ter mostrado revisão para cima na previsão de inflação de dois anos do banco, reduzindo as expectativas de mais medidas de flexibilização monetária quantitativa.
Mas a libra permaneceu sob pressão depois que agência de classificação Moody’s deu previsão negativa para a classificação AAA do Reino Unido, na terça-feira, citando as fracas previsões de crescimento e os riscos da crise da dívida na zona euro.
Na próxima semana, os mercados estarão aguardando ansiosamente o resultado da reunião dos ministros das Finanças da zona do euro, que deve ocorrer na segunda-feira, enquanto os mercados nos EUA estarão fechados em virtude do feriado de Dia dos Presidentes.
Também na próxima semana, a zona euro deve produzir dados preliminares sobre a atividade manufatureira e sobre o setor de serviços, enquanto os EUA deve divulgar uma enxurrada de dados sobre o setor de habitação.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 20 de fevereiro
A Nova Zelândia deve produzir dados oficiais sobre a inflação dos preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor. O Japão deve divulgar um relatório oficial sobre a balança comercial, a diferença no valor entre as mercadorias importadas e exportadas.
No final do dia, o Reino Unido deve divulgar dados sobre a inflação dos preços de habitação, um indicador-chave da saúde do setor imobiliário.
Os mercados nos EUA permanecem fechados em virtude do feriado de Dia dos Presidentes.
Terça-feira, 21 de fevereiro
O Banco de Reserva da Austrália deve divulgar as atas de sua reunião de definição de política monetária, realizada em janeiro, seguido por um discurso de Glenn Stevens, presidente do banco. Enquanto isso, o Banco da Reserva da Nova Zelândia deve divulgar dados sobre as previsões de inflação.
Na Europa, a Suíça deve produzir dados oficiais sobre a balança comercial, enquanto o Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre o endividamento líquido no setor público.
Também na terça-feira, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário de gastos dos consumidores, que representa a maioria da atividade econômica geral do país. O país também deve divulgar um relatório oficial sobre as vendas por atacado, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Quarta-feira, 22 de fevereiro
Austrália deve produzir importantes relatórios de índices, tanto pelo Conference Board quanto pelo Instituto Melbourne, bem como os dados oficiais sobre a inflação de preços e salários, um indicador importante da inflação ao consumidor.
A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre a atividade nos setores manufatureiros e de serviços, enquanto França e Alemanha devem produzir relatórios individuais. O bloco da moeda única também deve divulgar dados oficiais sobre as novas encomendas industriais, um indicador-chave da produção.
Enquanto isso, o Banco da Inglaterra deve publicar as atas de sua reunião sobre definição de políticas monetárias, realizada em janeiro.
Também na quarta-feira, os EUA devem divulgar dados sobre as vendas de casas existentes, um indicador importante da demanda no mercado imobiliário, seguidos por dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 23 de fevereiro
Na zona euro, a Alemanha deve divulgar um relatório sobre o clima no ambiente de negócios alemão, um indicador essencial da saúde econômica.
Ainda na Europa, o Reino Unido deve divulgar dados sobre as aprovações de financiamentos de imóveis, um indicador importante da demanda do mercado imobiliário, bem como dados sobre as previsões de encomendas industriais, um indicador-chave da saúde econômica.
Os EUA devem publicar dados oficiais sobre os pedidos de auxílio-desemprego, um sinal importante da saúde econômica geral do país.
Enquanto isso, os Ministros das Finanças e banqueiros centrais devem se reunir ao longo do dia para a 7ª reunião do G20, no México.
Sexta-feira, 24 de fevereiro
O presidente do Banco da Reserva da Austrália, Stevens, deve depor perante o Comitê Permanente de Economia da Câmara dos Deputados, em Sydney.
O Reino Unido deve produzir dados revistos sobre o produto interno bruto (PIB) do quarto trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia. O país também deve divulgar dados preliminares sobre o investimento empresarial, um principal importante de saúde econômica.
Enquanto isso, o presidente do Banco do Canadá, Mark Carney, deve se pronunciar no Fórum de Política Monetária dos EUA, em Nova York.
Os EUA devem resumir a semana com um relatório revisto sobre a confiança do consumidor, feito pela Universidade de Michigan, seguido por dados oficiais sobre as vendas de casas novas, um sinal importante da saúde econômica.