Investing.com – O dólar norte-americano recuou de uma alta de nove meses em relação ao iene, e o euro subiu para o maior nível frente ao dólar norte-americano desde maio na sexta-feira após dados fracos sobre a inflação nos EUA terem garantido flexibilização monetária por parte do Federal Reserve (Fed).
Dados oficiais mostraram que o índice de preços ao consumidor norte-americano caiu 0,3% em novembro, em baixa pela primeira vez em seis meses, seguindo a baixa dos preços da gasolina, o que levou a taxa anualizada de inflação para 1,8%.
O Fed disse na quarta-feira que as taxas de juros permanecerão perto de zero contanto que as previsões de inflação permaneçam perto da meta de 2% do banco e até a taxa de desemprego dos EUA cair para 6,5% ou menos.
O banco central norte-americano também informou que continuará comprando mensalmente US$ 85 bilhões em títulos do governo e títulos lastreados em hipotecas para escorar a recuperação econômica.
Os investidores focaram novamente as negociações que objetivam evitar o penhasco fiscal nos EUA após o anúncio do banco central, em meio a preocupações de que os aumentos automáticos de impostos e cortes de gastos que devem entrar em vigor em 1º de janeiro podem tirar a recuperação dos EUA dos eixos.
O euro continuou sendo apoiado pelo otimismo com os sinais de avanço no tratamento da crise da dívida na região após os ministros das finanças terem acordado regras para supervisionar os bancos.
Os ministros também liberaram € 49,1 bilhões em auxílio financeiro à Grécia, após o país ter concluído na semana passada um plano para recomprar sua dívida dos investidores privados.
O iene saiu do menor nível desde março em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira em meio a realizações de lucros ocorridas antes das eleições gerais japonesas de hoje, que devem resultar numa pressão política maior sobre o Banco do Japão para que a entidade implemente medidas de flexibilização mais agressivas.
O líder da oposição japonesa, Shinzo Abe, candidato mais provável a se tornar o novo primeiro-ministro, solicitou mais flexibilização por parte do Banco do Japão com o objetivo de estimular o crescimento.
Em outros lugares, a libra esterlina atingiu uma alta de dois meses em relação ao enfraquecido dólar norte-americano na sexta-feira, mas caiu para uma baixa de quase duas semanas em relação ao euro após a agência de classificação Standard & Poor's ter posto a classificação AAA do Reino Unido em perspectiva negativa, e ter alertado que viu uma probabilidade de um em três de rebaixamento nos próximos dois anos.
Nesta semana, os investidores continuarão acompanhando o progresso nas negociações sobre o penhasco fiscal em Washington. Os participantes do mercado também estarão aguardando os resultados da eleição japonesa bem como o resultado da reunião de política do Banco do Japão na quinta-feira.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 17 de dezembro
A Nova Zelândia deve divulgar dados sobre o sentimento do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a inflação dos preços de imóveis, um indicador importante da demanda do setor imobiliário.
No fim do dia, o Canadá deve publicar um relatório do governo sobre o investimento externo em títulos canadenses, que está diretamente conectado à demanda de moeda.
Os EUA devem publicar dados oficiais sobre a atividade manufatureira no estado de Nova York, um indicador importante da saúde econômica, bem como um relatório sobre o equilíbrio entre os investimentos internos e externos nos títulos norte-americanos.
Terça-feira, 18 de dezembro
O Banco da Reserva da Austrália deve publicar a ata da sua reunião mais recente de política monetária, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas atuais e futuras do ponto de vista do banco.
A Nova Zelândia deve divulgar um relatório sobre a confiança no ambiente de negócios, um indicador importante da saúde econômica. O país também deve produzir dados oficiais sobre as transações correntes.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre o IPC, que representa a maior parcela da inflação geral do país.
Os EUA devem produzir dados do governo sobre as transações correntes.
Quarta-feira, 19 de dezembro
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
A zona euro deve produzir dados oficiais sobre as transações correntes, ao passo que o Instituto Ifo deve divulgar um relatório sobre o clima no ambiente de negócios do país.
O Banco da Inglaterra deve publicar a ata da sua reunião mais recente de política monetária, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas atuais e futuras do ponto de vista do banco. O Reino Unido também deve produzir dados sobre as vendas no varejo.
O Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas por atacado, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção, um excelente indicador da atividade de construção futura, bem como dados sobre a construção de casas novas.
O país também deve divulgar dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto.
No final do dia, a Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre o produto interno bruto (PIB) do terceiro trimestre, a medida mais importante da atividade econômica e um indicador-chave da saúde da economia.
Quinta-feira, 20 de dezembro
O Banco do Japão deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio da taxa será acompanhado pela declaração da taxa de juros do banco, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas atuais e futuras do ponto de vista do banco.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
O Reino Unido deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador importante dos gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao produtor.
No final do dia, o Canadá deve publicar dados do governo sobre as vendas no varejo.
Os EUA também devem divulgar o relatório semanal sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, bem como dados revistos sobre o crescimento no terceiro trimestre e um relatório sobre a atividade manufatureira na Filadélfia. Além disso, os EUA devem publicar dados sobre as vendas pendentes de imóveis, um indicador importante da saúde econômica.
Sexta-feira, 21 de dezembro
A zona do euro deve divulgar um relatório sobre o clima do consumidor alemão, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
O Reino Unido deve produzir dados do governo sobre as transações correntes e sobre o endividamento líquido do setor público, além de dados revistos sobre o crescimento no terceiro trimestre.
O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação geral do país, bem como dados mensais sobre o crescimento econômico.
Os EUA devem resumir a semana com dados revistos sobre o sentimento do consumidor emitidos pela Universidade de Michigan, bem como com dados do governo sobre renda e gastos das pessoas físicas.
Dados oficiais mostraram que o índice de preços ao consumidor norte-americano caiu 0,3% em novembro, em baixa pela primeira vez em seis meses, seguindo a baixa dos preços da gasolina, o que levou a taxa anualizada de inflação para 1,8%.
O Fed disse na quarta-feira que as taxas de juros permanecerão perto de zero contanto que as previsões de inflação permaneçam perto da meta de 2% do banco e até a taxa de desemprego dos EUA cair para 6,5% ou menos.
O banco central norte-americano também informou que continuará comprando mensalmente US$ 85 bilhões em títulos do governo e títulos lastreados em hipotecas para escorar a recuperação econômica.
Os investidores focaram novamente as negociações que objetivam evitar o penhasco fiscal nos EUA após o anúncio do banco central, em meio a preocupações de que os aumentos automáticos de impostos e cortes de gastos que devem entrar em vigor em 1º de janeiro podem tirar a recuperação dos EUA dos eixos.
O euro continuou sendo apoiado pelo otimismo com os sinais de avanço no tratamento da crise da dívida na região após os ministros das finanças terem acordado regras para supervisionar os bancos.
Os ministros também liberaram € 49,1 bilhões em auxílio financeiro à Grécia, após o país ter concluído na semana passada um plano para recomprar sua dívida dos investidores privados.
O iene saiu do menor nível desde março em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira em meio a realizações de lucros ocorridas antes das eleições gerais japonesas de hoje, que devem resultar numa pressão política maior sobre o Banco do Japão para que a entidade implemente medidas de flexibilização mais agressivas.
O líder da oposição japonesa, Shinzo Abe, candidato mais provável a se tornar o novo primeiro-ministro, solicitou mais flexibilização por parte do Banco do Japão com o objetivo de estimular o crescimento.
Em outros lugares, a libra esterlina atingiu uma alta de dois meses em relação ao enfraquecido dólar norte-americano na sexta-feira, mas caiu para uma baixa de quase duas semanas em relação ao euro após a agência de classificação Standard & Poor's ter posto a classificação AAA do Reino Unido em perspectiva negativa, e ter alertado que viu uma probabilidade de um em três de rebaixamento nos próximos dois anos.
Nesta semana, os investidores continuarão acompanhando o progresso nas negociações sobre o penhasco fiscal em Washington. Os participantes do mercado também estarão aguardando os resultados da eleição japonesa bem como o resultado da reunião de política do Banco do Japão na quinta-feira.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 17 de dezembro
A Nova Zelândia deve divulgar dados sobre o sentimento do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a inflação dos preços de imóveis, um indicador importante da demanda do setor imobiliário.
No fim do dia, o Canadá deve publicar um relatório do governo sobre o investimento externo em títulos canadenses, que está diretamente conectado à demanda de moeda.
Os EUA devem publicar dados oficiais sobre a atividade manufatureira no estado de Nova York, um indicador importante da saúde econômica, bem como um relatório sobre o equilíbrio entre os investimentos internos e externos nos títulos norte-americanos.
Terça-feira, 18 de dezembro
O Banco da Reserva da Austrália deve publicar a ata da sua reunião mais recente de política monetária, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas atuais e futuras do ponto de vista do banco.
A Nova Zelândia deve divulgar um relatório sobre a confiança no ambiente de negócios, um indicador importante da saúde econômica. O país também deve produzir dados oficiais sobre as transações correntes.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre o IPC, que representa a maior parcela da inflação geral do país.
Os EUA devem produzir dados do governo sobre as transações correntes.
Quarta-feira, 19 de dezembro
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
A zona euro deve produzir dados oficiais sobre as transações correntes, ao passo que o Instituto Ifo deve divulgar um relatório sobre o clima no ambiente de negócios do país.
O Banco da Inglaterra deve publicar a ata da sua reunião mais recente de política monetária, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas atuais e futuras do ponto de vista do banco. O Reino Unido também deve produzir dados sobre as vendas no varejo.
O Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas por atacado, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção, um excelente indicador da atividade de construção futura, bem como dados sobre a construção de casas novas.
O país também deve divulgar dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto.
No final do dia, a Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre o produto interno bruto (PIB) do terceiro trimestre, a medida mais importante da atividade econômica e um indicador-chave da saúde da economia.
Quinta-feira, 20 de dezembro
O Banco do Japão deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio da taxa será acompanhado pela declaração da taxa de juros do banco, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas atuais e futuras do ponto de vista do banco.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
O Reino Unido deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador importante dos gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao produtor.
No final do dia, o Canadá deve publicar dados do governo sobre as vendas no varejo.
Os EUA também devem divulgar o relatório semanal sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, bem como dados revistos sobre o crescimento no terceiro trimestre e um relatório sobre a atividade manufatureira na Filadélfia. Além disso, os EUA devem publicar dados sobre as vendas pendentes de imóveis, um indicador importante da saúde econômica.
Sexta-feira, 21 de dezembro
A zona do euro deve divulgar um relatório sobre o clima do consumidor alemão, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
O Reino Unido deve produzir dados do governo sobre as transações correntes e sobre o endividamento líquido do setor público, além de dados revistos sobre o crescimento no terceiro trimestre.
O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação geral do país, bem como dados mensais sobre o crescimento econômico.
Os EUA devem resumir a semana com dados revistos sobre o sentimento do consumidor emitidos pela Universidade de Michigan, bem como com dados do governo sobre renda e gastos das pessoas físicas.