Investing.com – Os futuros de petróleo West Texas Intermediate (WTI) atingiram os níveis mais baixos da sessão hoje, após a divulgação de dados decepcionantes sobre a atividade industrial na região de Nova York.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo bruto com vencimento em janeiro perdeu 75 centavos, ou 0,99%, para US$ 75,07 por barril.
Na sexta-feira, o petróleo Nymex caiu para US$ 73,25 por barril, o nível mais fraco desde setembro de 2010.
O Fed de Nova York disse anteriormente que seu índice de condições gerais de negócios cresceu para 10,2 este mês, de uma leitura 6,2 em outubro. Os analistas esperavam que o índice subisse para 11,1 em novembro.
Na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em janeiro caíram US$ 1,00, ou 1,26%, sendo negociados a US$ 78,41 por barril.
Na sexta-feira, os futuros de petróleo Brent negociados em Londres atingiram US$ 76,76 por barril, um nível não visto desde outubro de 2010.
Preocupações com as perspectivas da economia global foram amplificadas após os dados terem mostrado que a economia do Japão registrou uma contração anualizada de 1,6% no terceiro trimestre, após um declínio de 7,3% no trimestre anterior. Os economistas tinham previsto um aumento de 2,3%.
Japão é o quarto maior importador de petróleo do mundo.
Enquanto isso, os participantes do mercado continuaram pesando a probabilidade de Organização dos Países Exportadores de Petróleo reduzir a produção quando se reunir no final deste mês.
O petróleo Brent negociado em Londres caiu quase 32% desde junho, quando subiu e ficou perto de US$ 116,00, ao passo que o petróleo WTI está em baixa de quase 30% em relação a uma recente alta de US$ 107,50 em junho.
As preocupações com o enfraquecimento da demanda global combinadas com indicações de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) não vai cortar a produção têm pesado sobre os preços nos últimos meses.
Os ministros do petróleo do Irã, da Líbia, da Venezuela, do Equador e da Argélia solicitaram medidas para evitar novas quedas de preços, ao passo que a Arábia Saudita e o Kuwait têm resistido aos apelos para reduzir a produção.
O cartel de petróleo, que conta com 12 membros, deve se reunir em Viena, em 27 de novembro, para discutir a possibilidade de ajustar sua meta de produção para 2015.