Pequim, 15 fev (EFE).- A pior seca que atingiu a China em 60 anos e também elevou de forma alarmante o preço dos alimentos "não influirá no mercado mundial" já que o país tem "reservas suficientes", assegurou nesta terça-feira o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores, Ma Zhaoxu.
No entanto, Zhaoxu reconheceu que, em caso da situação alongar-se, "seria preciso tomar medidas para minimizar o impacto, tanto em nível local como internacional".
A China, que anunciou nesta terça-feira um aumento de 4,9% em seu Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado, sofreu um crescimento vertiginoso no preço dos alimentos, de 10,3% anualizado.
A alta levou o Executivo chinês, em novembro do ano passado, a lançar uma série de medidas destinadas a conter o preço dos alimentos.
Por outra lado, o porta-voz oficial se mostrou cauteloso perante o fato de que China seja desde esta semana oficialmente a segunda economia mundial, após conhecer-se na segunda-feira, os dados macroeconômicos do Japão.
"China deve crescer e progredir. Temos que prestar atenção e não cair nos erros de outros já que somos um país diferente, com 1,3 bilhões de habitantes. Devemos continuar progredindo, evitar que haja gente sob a linha da pobreza e avançar em paz", assinalou Ma. EFE