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Gigantes europeus encaram jogos decisivos pelas Eliminatórias

Publicado 08.09.2009, 13:45
Atualizado 08.09.2009, 14:42
TFFP
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Redação Central, 8 set (EFE).- As seleções de Portugal, França e Inglaterra terão jogos decisivos, nesta quarta-feira, pelas Eliminatórias Européias para a Copa do Mundo de 2010, embora estejam em situações bem diferentes na tabela de classificação.

Fora de casa, em Budapeste, Portugal precisa vencer a Hungria, adversária direta no Grupo 1, para manter as chances de conseguir uma vaga na África do Sul.

Depois de empatar com a Dinamarca, a situação dos portugueses, que já era ruim, piorou bastante, já que chegaram somente a 10 pontos na chave.

Em quarto, a seleção dos brasileiros naturalizados Liédson, Deco e Pepe está atrás dos líderes dinamarqueses (17 pontos), da própria Hungria (13) e da Suécia (12).

E nos pés (e gols) de Liédson e Cristiano Ronaldo é que estão depositadas as esperanças de Portugal para o confronto contra os húngaros, que não se participam de uma Copa desde 1986.

O ex-jogador de Flamengo, Corinthians e Coritiba já estreou marcando na última rodada, e o atacante do Real Madrid ainda busca uma grande atuação com sua seleção neste ano.

Os portugueses já não têm mais chances de chegar ao primeiro lugar do grupo, mas tentam o segundo, que dá acesso à repescagem reservada às oito melhores seleções entre as nove que ficaram em segundo de suas chaves.

Outra tradicional seleção em situação difícil nas Eliminatórias é a francesa, que vai a Belgrado enfrentar a Sérvia.

A seleção da casa, líder do grupo 7 com 18 pontos, pode conseguir a classificação para a Copa se vencer sua adversária mais próxima na tabela. Em segundo lugar, a França tem 14 pontos.

Para piorar, os "Bleus" poderão ficar sem um de seus melhores jogadores, Franck Ribéry, que se lesionou no empate por 1 a 1 com a Romênia.

Além disso, o clima na concentração esquentou após fortes críticas do atacante Thierry Henry e de outros jogadores ao técnico Raymond Domenech.

Segundo o jornal francês "Lê Parisien", Henry teria dito que os atletas não sabem "como jogar, onde se posicionar e o que fazer".

"Não temos um estilo de jogo definido, nenhuma orientação, qualquer identidade", teria afirmado o capitão da seleção, que depois desmentiu as declarações à emissora de TV "TF1".

Por outro lado, a Sérvia, embora se mostre confiante com a chance de garantir uma vaga na Copa, também adotou uma postura respeitosa em relação ao adversário.

"Temos que ficar tranquilos. Não devemos nos esquecer que a França, apesar dos recentes maus resultados, tem uma grande equipe", disse o meia Milan Jovanovic.

Ao contrário de França e Portugal, a Inglaterra entrará em campo em casa, no estádio de Wembley, com uma missão menos complicada.

O "English Team" (21 pontos em 7 jogos) terá como adversário a Croácia (17 em 8), algoz dos ingleses nas Eliminatórias para a última Eurocopa, e que são os rivais diretos na briga pela vaga direta do Grupo 6.

O técnico da Inglaterra, o italiano Fabio Capello, tem dúvidas apenas em relação ao ataque. Heskey e Defoe brigam por uma vaga na frente.

"Jermaine (Defoe) tem marcado gols sempre que entra, e Emile (Heskey) tem muita experiência com a camisa da seleção", disse o meia Frank Lampard, do Chelsea, sobre seus companheiros de seleção.

Quem não perdeu a oportunidade de alfinetar os rivais foi o técnico da Croácia, Slaven Bilic. Ele afirmou que o elenco dirigido por Capello toma "más decisões em campo", e chegou a dizer que falta aos adversários até mesmo uma "mentalidade inglesa".

Embora sem chance de antecipar a classificação para a Copa, duas seleções campeãs mundiais também vão entrar em campo pelas Eliminatórias Europeias para defender a liderança de suas chaves.

Pelo Grupo 4, a Alemanha, líder com 19 pontos (um a mais do que a Rússia), receberá o Azerbaijão tentando consolidar o novo sistema tático treinado no último amistoso contra a África do Sul (2 a 0 a favor dos alemães).

O técnico Joachim Löw planeja escalar quatro armadores no meio de campo: Mesut Özil - grande promessa do futebol alemão - Bastian Schweinsteiger, Piotr Trochowski e Michael Ballack, junto com o atacante Mario Gómez.

Já pelo Grupo 8, os italianos (com 17 pontos em 7 jogos) jogarão no estádio Olímpico de Turim, contra a Bulgária, em busca de uma vitória que lhes garantam mais tranquilidade para enfrentar a vice-líder Irlanda (16 em 8) em outubro.

Para derrotar os búlgaros, o técnico da Itália, Marcello Lippi contará com a volta do meia da Roma Daniele De Rossi, que ficou de fora do último jogo contra a Geórgia para cumprir suspensão, e com os Claudio Marchisio e Fabio Grosso, ambos da Juventus, para reforçar, respectivamente, o meio de campo e a lateral-esquerda.

Lippi só não definiu quem escalará ao lado de Gilardino no ataque. A dúvida está entre Rossi, do Villarreal, e Iaquinta, companheiro na Juventus dos brasileiros Diego, Felipe Melo e Amauri.

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