🤑 Não fica mais barato. Garanta a promoção com 60% de desconto na Black Friday antes que desapareça...GARANTA JÁ SUA OFERTA

Grécia diz que não deixa o euro, mas pede mais tempo para sanear sua economia

Publicado 07.05.2011, 13:53
Atualizado 07.05.2011, 14:49

Adriana Flores Bórquez.

Atenas, 7 mai (EFE).- O Governo grego reafirmou neste sábado que não pensa em abandonar o euro, embora a imprensa econômica grega sustente que Atenas solicitou a seus sócios membros de divisa mais tempo para sanear sua economia.

Entre os persistentes rumores de que o país deverá renegociar sua enorme dívida soberana para enfrentar os credores, o primeiro-ministro, Giorgos Papandreou, reiterou neste sábado que "não foi discutida a saída da Grécia do euro" em reunião em Luxemburgo na sexta-feira à noite com importantes membros do Eurogrupo.

A publicação de uma notícia na véspera pelo portal digital do semanário alemão "Der Spiegel", de que a Grécia cogitava deixar a zona do euro, levou intranquilidade aos mercados em um momento em que os sócios europeus da Grécia temem que a dívida grega prejudique toda a zona do euro.

Papandreou taxou neste sábado de "irresponsável os que tiveram a intenção de semear o medo, inclusive com o propósito especulativo".

"Peço a todos que deixem a Grécia em paz, tanto quem está dentro quanto fora do país, especialmente na União Europeia, para que a Grécia possa fazer seu trabalho", disse Papandreou.

O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, reconheceu na sexta-feira à noite, em declarações divulgadas pela imprensa grega, que Atenas deve aplicar medidas ainda maiores de austeridade e que esse extremo será discutido na próxima reunião do Eurogrupo em 16 de maio em Bruxelas.

"Pensamos que a Grécia precisa de um novo programa de ajuste", assinalou Juncker, diante do aparente fracasso do plano aplicado um ano atrás para flutuar a economia e evitar a reestruturação de sua enorme dívida, que alcançou 143% do PIB em 2010.

Segundo a imprensa do país, a Grécia estaria negociando inclusive a ampliação dos créditos dos parceiros da eurozona diante da impossibilidade de voltar aos mercados em 2012 para refinanciar-se, tal como estava previsto no plano trienal de resgate no valor de 110 bilhões de euros.

Se a Grécia não conseguir se financiar nos mercados em 2012 devido ao fato de que seu prêmio de risco continua sendo proibitivo, necessitaria créditos adicionais da eurozona e do Fundo Monetário Internacional, ou enfrentaria uma complicada situação frente a seus credores.

Os bônus soberanos gregos para dois anos ofereciam no fechamento da semana, juro ao redor de 24,5%, percentual elevadíssimo devido ao risco de falta de pagamento que supõem os investidores.

Atenas solicitaria uma prorrogação até 2016-2018 da meta fixada para 2014 de reduzir seu déficit fiscal para menos de 3% do PIB a partir de 10,5% com o qual fechou em 2010.

Com esta situação, a Grécia deve enfrentar obrigações de pagamento de 27 bilhões de euros no próximo ano e Bruxelas considera que o novo plano lançado por Atenas para o período 2011-2015, que pretende arrecadar 76 bilhões de euros com novos cortes e privatizações, não será suficiente.

O executivo de Papandreou deve tramitar o plano no Parlamento na próxima semana, quando também vai ocorrer, na quarta-feira, uma greve geral de 24 horas, a segunda do ano.

A Grécia está à espera que a cúpula europeia de 25 de junho ratifique a decisão da Comissão Europeia de prolongar o tempo de devolução do empréstimo de 110 bilhões de euros recebido há um ano da zona do euro e do FMI; além da redução do juro (5%) pago pelo empréstimo.

Uma equipe formada por analistas europeus e do FMI está na capital grega em visita de avaliação do novo plano de ajuste que o país pretende aprovar no Parlamento, antes de dar o sinal verde para libertar o quinto aporte do resgate, cifrado em 15 bilhões de euros. EFE

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.