Washington, 2 set (EFE).- As autoridades detectaram uma mancha de
petróleo na área onde hoje uma plataforma petrolífera registrou uma
explosão no Golfo do México, segundo disse à Agência Efe uma
porta-voz da guarda costeira dos Estados Unidos.
Segundo a porta-voz, a mancha é de 1,6 mil por 30 metros e "não
se sabe" de onde provém exatamente, mas está nos arredores da
plataforma acidentada, nas mesmas águas onde ocorre o vazamento da
BP.
A plataforma acidentada hoje é a Vermilion Oil Rig 380, de
propriedade da Mariner Energy com sede em Houston (Texas), e está
localizada a cerca de 160 quilômetros do litoral da Louisiana (EUA).
Treze pessoas que se encontravam nas instalações pularam na água
com trajes especiais e estão a salvo, embora um deles tenha ficado
ferido, informaram as autoridades.
Primeiramente, todos os resgatados foram levados de navio para
outra plataforma, depois foram transferidos de helicóptero para um
hospital em terra firme.
O acidente aconteceu a oeste de onde se originou o vazamento de
petróleo da BP a partir de uma explosão que ocorreu no dia 20 de
abril na plataforma Deepwater Horizon, o pior desastre ecológico da
história dos EUA.
Pouco depois da explosão, o porta-voz da Casa Branca, Robert
Gibbs, informou que o poço "não está ativo", mas disse que, caso
haja contaminação, os recursos para responder estão prontos.
Um porta-voz da Mariner Energy, Patrick Cassady, disse a "CNN"
que ainda são desconhecidas as causas do incidente e que a empresa
está investigando.
"Parece que (os trabalhadores) pararam a produção e foram
evacuados", disse Cassady, que confirmou que não há operações de
perfuração na plataforma e informou que há sete poços petrolíferos
ao redor.
Segundo Cassady, a plataforma estava em reforma por conta dos
danos ocasionados pelo furacão "Ike", que assolou o Golfo em 2008, e
que o fogo parecia provir do noroeste das instalações.
O acidente ocorreu em torno das 11h30 no horário de Brasília e a
Guarda Litorânea enviou várias unidades e quatro helicópteros para
resgatar aos operários que pularam no mar. EFE