Investing.com - O dólar apresentou retração, mas continua perto da máxima dos últimos 14 anos frente a outras das principais moedas do mundo nesta segunda-feira, com o otimismo geral com a economia americana desde a eleição de Donald Trump e as expectativas de uma elevação dos juros ainda sustentando a moeda.
O par EUR/USD avançou 0,47%, para 1,0636, frente à mínima de 11 meses de 1,0579 da última sexta-feira.
A moeda americana permanece com fôlego em meio a expectativas de que os planos de aumentar os gastos fiscais e cortar impostos do presidente eleito, Donald Trump, estimularão o crescimento econômico e a inflação.
O crescimento mais acelerado geraria inflação, o que, por consequência, faria o Fed endurecer a política monetária com mais velocidade do que o esperado.
O dólar americano também foi impulsionado pelas apostas de que o banco central americano quase com certeza elevará as taxas de juros no próximo mês.
Janet Yellen, presidente do banco, reiterou na quinta-feira que uma alta das taxas "poderia muito bem ser apropriada relativamente em breve".
Os investidores estavam atentos a um discurso do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, marcado para hoje, mais tarde, depois que ele afirmou, na sexta-feira, que o banco central continuará atuando como o garantido, usando todos os instrumentos disponíveis.
Discursando no 26º Congresso Bancário Europeu, em Frankfurt, Draghi acrescentou que a recuperação econômica da zona do euro ainda depende de um nível considerável de uma política monetária adequada.
No resto do mundo, o par GBP/USD aumentou 0,94%, para 1,2457.
O par USD/JPY recuou 0,15%, a 110,73, após atingir a máxima de seis meses em 111,19 durante a noite, enquanto que o par USD/CHF registrou queda de 0,15%, marcando 1,0086.
Os dólares australiano e neozelandês continuaram o movimento de alta, com o par AUD/USD valorizando-se 0,59%, a 0,7376, e o par NZD/USD obtendo acréscimo de 0,66%, a 0,7052.
Já o par USD/CAD recuou 0,38%, sendo negociado a 1,3453.
O índice dólar americano, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada das seis principais moedas do mundo, registrou perda de 0,4%, a 101,00, valor muito próximo da nova máxima de 14 anos de 101,54, registrada na última sexta-feira.