Paris, 31 ago (EFE).- A inflação anualizada subiu um décimo no
conjunto da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE) por conta da evolução dos preços de energia e de
alimentação, e ficou em 1,6%.
No mês, os preços de energia subiram 6,2%, e os da alimentação,
1,1%. Em junho, haviam tido aumento de 4,7 e 0,6 %, respectivamente,
segundo indica o comunicado divulgado hoje pela OCDE.
Se excluído o impacto da energia e dos alimentos, que são
considerados elementos mais voláteis, o núcleo da inflação nos 31
membros do clube dos países desenvolvidos ficou em julho em 1,2%, um
décimo a menos que no mês anterior.
Por países, como vem sendo habitual, o Japão se manteve em
situação de deflação, com uma queda anualizada de preços de 0,9% em
julho, contra 0,7% em junho.
No outro país da OCDE em deflação, a Irlanda, a queda do mês
passado foi de 0,1%.
A zona do euro teve em julho uma inflação anualizada de 1,7%, com
alguns de seus membros abaixo dessa média, como Holanda (1,6%),
Finlândia (1%) e Alemanha (1,2%), e outros, acima, como Espanha
(1,9%), Bélgica (2,6%), Luxemburgo (2,5%) e, principalmente, Grécia
(5,5%).
Nos Estados Unidos, a inflação anualizada em julho foi de 1,2%;
no Canadá, de 1,8%. EFE