Pretória (África do Sul), 21 jun (EFE).- Os cinco integrantes da
seleção egípcia de futebol que disseram ter sido roubados em 1,7 mil
euros um dia após a vitória sobre a Itália na Copa das Confederações
contrataram o serviço de prostitutas, informa hoje a imprensa
sul-africana.
Os jornais locais são unânimes ao afirmar que os jogadores não
sofreram nenhum tipo de violência no episódio. Mas enquanto alguns
dizem que as mulheres poderiam estar por trás do furto, outros
alegam que a quantia supostamente levada foi usada para pagá-las.
O caso aconteceu em Johanesburgo, na madrugada de quinta para
sexta-feira. Segundo a seção "Hot News" ("Notícias Quentes") do
jornal "Sunday World", os jogadores, que não tiveram seus nomes
revelados, "contrataram prostitutas" para comemorar a histórica
vitória do Egito sobre a Itália por 1 a 0.
Já o "Sunday Independent" informa que a Polícia não encontrou
sinais de força ou violência nos quartos. Esta circunstância, de
acordo com a publicação, reforçaria a hipótese de que os egípcios
contrataram um grupo de prostitutas e acabaram roubados.
Também ao "Sunday Independent", o porta-voz do comitê local da
Fifa, Rich Mkhondo, afirmou que os organizadores da Copa das
Confederações velam "seriamente" pela segurança dos jogadores e dos
torcedores.
Os dois jornais que publicaram reportagens sobre o assunto
disseram que o chefe de imprensa da delegação egípcia no torneio,
Inas Mazhar, se recusou a comentar o caso. EFE