Bruxelas, 7 out (EFE).- A União Europeia (UE) avaliou nesta sexta-feira como "uma demonstração de apoio aos direitos da mulher no mundo" a concessão do Prêmio Nobel da Paz 2011 a três mulheres: a presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf; a também liberiana Leymah Gbowee; e a iemenita Tawakkul Karman.
Em comunicado, o presidente permanente do Conselho europeu, Herman van Rompuy; o da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso; e o do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, destacaram a conquista do prêmio por essas mulheres.
"Este prêmio é uma vitória para uma nova democracia na África e para um novo mundo árabe no qual seja possível viver em paz e com respeito aos direitos humanos", destacaram em comunicado Van Rompuy e Barroso.
"A UE continuará estando ao lado da igualdade na Europa e no mundo. Esperamos que os líderes do mundo se inspirem com este prêmio e com urgência melhorem os direitos da mulher no mundo todo", acrescentaram.
Jerzy Buzek, por sua parte, classificou Sirleaf, Gbowee e Karman como ícones. "Não pode existir uma verdadeira democracia sem que as vozes das mulheres sejam escutadas", ressaltou. EFE