Nova York, 17 set (EFE).- A FedEx ganhou US$ 181 milhões (US$
0,58 por ação) durante o primeiro trimestre fiscal, o que significa
uma queda de 53% na comparação com o mesmo período no ano passado,
informou hoje a companhia americana.
O lucrou caiu em consequência da redução de 20% da receita entre
os dois períodos comparados (junho-agosto), ao passar de US$ 9,970
bilhões para US$ 8,009 bilhões.
Frederick Smith, presidente e executivo-chefe da FedEx, explica
que uma evolução positiva é esperada no negócio internacional e que
medidas de gestão ajudaram a fechar o primeiro trimestre do ano
fiscal com os resultados superiores aos previstos.
"Por mais de um ano estivemos administrando cuidadosamente as
despesas sem sacrificar o serviço, temos investido e minimizado ao
máximo a perda de empregos para que a FedEx torne-se rentável, assim
que a economia internacional se recupere", acrescentou Smith.
Os números divulgados pela empresa superaram as previsões dos
analistas, inclusive as antecipadas recentemente pela própria
empresa, que para o segundo trimestre fiscal (setembro-novembro)
calculava um lucro líquido entre US$ 0,65 e US$ 0,95 por ação.
"A quantia estabelecida é modesta, mas permite uma contínua
recuperação da economia mundial", segundo a FedEx, que admitiu que
as contas seguirão sendo afetadas pela recessão econômica.
"Espera-se uma queda (do lucro líquido) com relação ao preço de
US$ 1,58 pago por ação um ano atrás, quando a companhia se
beneficiou da rápida desvalorização", explicou FedEx.
O responsável financeiro, Alan Graf, esclareceu "que embora seja
possível perceber sinais de melhoria na economia, as comparações
anualizadas seguirão sendo complicadas durante o segundo trimestre".
Situado em Memphis, no Tennessee, o grupo pretende investir no
segundo trimestre fiscal US$ 2,600 bilhões.
No pregão passado nova-iorquino, as ações da companhia fecharam
em US$ 78,2, o mesmo preço do dia anterior, embora as operações
eletrônicas na abertura do mercado registravam redução de 1,8%.
Neste ano, os títulos foram valorizados em 22%. Nos últimos 12
meses, no entanto, os papéis acumulam queda de 13% no preço. EFE