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São Paulo, 10 nov (EFE).- A Vivo registrou um lucro líquido de R$ 602 milhões no terceiro trimestre, o que representa um aumento de 80,9% em relação ao mesmo período de 2009, informou a operadora nesta quarta-feira.
Em valor acumulado nos três primeiros trimestres, o lucro líquido da companhia foi de R$ 1,02 bilhão, 59,1% superior ao de 2009.
O presidente da empresa, Roberto Lima, explicou em uma teleconferência que o resultado é o "segundo melhor da história da Vivo" e confirma o "forte crescimento" e a "solidez estratégica" da operadora.
A empresa conseguiu 1,7 milhão de novos clientes no trimestre, 41,5% no segmento pós-pago, com vínculo contratual. A base de clientes da companhia, líder no mercado brasileiro com uma parcela de 30,14%, alcançou os 57,7 milhões, dado que significa um aumento de 18,2% na comparação anual.
No entanto, o gasto médio dos assinantes foi de R$ 25, o que implica uma queda de 7,4%.
No período de referência, a Vivo ampliou o fornecimento de acesso móvel à internet 3G a 779 municípios, dentro do programa de expansão desta tecnologia, lançada pela Vivo em junho passado e por meio da qual a empresa afirma ter a meta de cobrir 2.832 cidades brasileiras até dezembro de 2011.
Segundo o presidente da Vivo, a companhia vive um período de "crescimento sustentável" e dispõe da maior rede própria de escritórios no Brasil, além de oferecer a melhor relação custo-benefício.
O empresário também falou sobre o futuro da Vivo após a Telefónica ter adquirido o controle da companhia em setembro passado. De acordo com Lima, o acordo com a empresa espanhola "abre um mundo extenso de possibilidades" que a brasileira vai saber "aproveitar".
Após meses de negociações, com o risco de chegar aos tribunais, a Telefónica e a Portugal Telecom puseram fim à batalha pelo controle de Vivo, o que reflete a importância que ambas empresas conferem ao mercado da telefonia celular no Brasil.
Em virtude desse acordo, a Telefónica ficou com a totalidade da Brasilcel, uma sociedade de joint venture entre as companhias portuguesa e espanhola.
Após a divulgação dos resultados da Vivo, as ações preferenciais da operadora, que estão agrupadas no índice Ibovespa, subiram 1,25%. EFE