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Melhora da Alemanha e França renova esperanças de recuperação na Europa

Publicado 13.08.2009, 09:30

Estefanía Narrillos

Bruxelas, 13 ago (EFE).- A inesperada volta ao crescimento das economias alemã e francesa entre abril e junho, após quatro trimestres consecutivos de quedas, renovou as esperanças de recuperação na Europa, onde a atividade continua caindo mas a um ritmo cada vez menor.

Segundo os primeiros dados divulgados hoje pelo Eurostat, o escritório estatístico comunitário, no segundo trimestre o PIB da zona do euro caiu 0,1% e 0,3% na UE, muito abaixo do retrocesso de 2,5% e 2,4%, respectivamente, registrado no primeiro trimestre.

Estes números indicam que a recessão na qual a Europa está imersa há mais de um ano pode estar terminando e que a economia estaria já em recuperação.

O Banco Central Europeu respaldou este moderado otimismo ao afirmar que "a recessão global chegou ao fundo do poço" e que na zona do euro "o ritmo de contração diminui claramente".

A autoridade monetária europeia prevê que a zona do euro voltará em 2010 a taxas de crescimento positivas, embora insistiu que a incerteza continua sendo elevada.

"Para o ano que vem, após uma fase de estabilização, se espera uma recuperação gradual com taxas de crescimento trimestrais positivas", diz o banco.

O BCE pediu aos bancos comerciais da zona do euro que tomem as medidas necessárias para fortalecer mais suas bases de capital e que se aproveitem das medidas governamentais de apoio ao setor financeiro, especialmente as que têm a ver com a recapitalização.

A Comissão Europeia indicou que o pior da crise "parece haver ficado atrás" e mostrou sua satisfação porque as "ambiciosas" medidas adotadas pela UE para estabilizar os mercados financeiros e sustentar a demanda interna tiveram efeito.

A forte freada na queda da economia europeia se deve, principalmente, ao impulso da Alemanha e França, onde a atividade cresceu o 0,3% no segundo trimestre, uma evolução melhor do que antecipavam os analistas e que põe fim a quatro trimestres seguidos de contração.

Alemanha, a primeira economia da UE, conseguiu recuperar o crescimento após a redução dos três primeiros meses, quando a atividade afundou 3,5%.

A França, por sua parte, passou de um retrocesso de 1,3% de janeiro a março a um aumento de 0,3%.

Em ambos os casos, a melhora se sustentou no consumo interno e no avanço das exportações.

Na maioria de países - dos dezessete que tem dados disponíveis - a situação melhorou no segundo trimestre, embora só Grécia (0,3%), Portugal (0,3%) e Eslováquia (2,2%) também mostraram avanços do PIB.

Na Espanha, o Instituto Nacional de Estatística divulgará amanhã seu primeiro cálculo sobre a evolução da economia entre abril e junho, mas segundo o Banco da Espanha (banco central espanhol) a atividade continuou em queda, 0,9%, embora menor que no trimestre anterior (quando caiu o 1,9%).

No Reino Unido a queda também diminuiu, já que a atividade passou a cair de 2,4% a 0,8%.

Na mesma linha, o PIB italiano retrocedeu no segundo trimestre 0,5%, contra 2,7% nos três primeiros meses do ano.

Se comparado com o segundo trimestre de 2008, a economia na área da moeda única sofreu contração de abril a junho de 4,6% e 4,8% em toda a União, contra 4,9% e 4,7%, respectivamente, registrado entre janeiro e março.

Todos os países com dados disponíveis viram cair seu PIB em termos anuais.

Segundo Eurostat, na Alemanha a queda foi de 5,9% (oito décimos menos que no trimestre anterior) e na França de 2,6% (oito décimos menos).

A economia britânica sofreu contração de 5,6% em relação a um ano antes (contra 4,9% anterior) e a italiana 6% (a mesma taxa).

Os três países bálticos, especialmente a Lituânia, onde a atividade caiu 12,3% no trimestre e 22,6% em comparação anual, se situam como os países-membros com a pior evolução econômica nos últimos meses. EFE

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