Investing.com - O dólar permanecia em leve baixa frente a uma cesta de outras importantes moedas nesta quinta-feira após dados mostrarem que a economia norte-americana cresceu em ritmo um pouco mais acelerado do que se pensava no segundo trimestre.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, recuava 0,13% para 93,15 às 10h00.
A economia norte-americana cresceu 3,1% em taxa anualizada no segundo trimestre, informou o Departamento de Comércio dos EUA, um pouco mais que a estimativa prévia de 3,0%.
Outro relatório mostrou que o número de norte-americanos solicitando benefícios de seguro-desemprego aumentou para 272.00 na semana passada em comparação a 260.000 anteriormente. O aumento se deve em parte ao furacão Irma, que causou graves danos na Flórida e na Georgia.
O índice atingiu a máxima de um mês mais cedo em meio a novas esperanças de reforma tributária nos EUA e expectativas renovadas de um terceiro aumento dos juros do Federal Reserve ainda neste ano.
A administração Trump delineou planos de uma reformulação abrangente do código tributário norte-americano na última quarta-feira, propondo cortes de impostos para empresas e para muitos indivíduos.
No entanto, as mudanças propostas provavelmente enfrentarão uma batalha árdua no Congresso em meio a preocupações de que isso poderia acrescentar trilhões de dólares ao déficit.
O dólar estava em baixa frente ao iene, com o par USD/JPY recuando 0,17% para 112,65, afastando-se de 113,24, máxima de mais de dois meses atingida na quarta-feira.
O euro se afastava da mínima de cinco semanas, com o par EUR/USD avançando 0,25% para 1,1776.
A moeda única recebeu impulso após os principais institutos econômicos da Alemanha solicitarem que o Banco Central Europeu prepare uma saída de sua política monetária ultrafrouxa, alertando que o estímulo sem precedentes poderia trazer riscos severos no longo prazo.
Além disso, a libra estava mais alta frente ao dólar mais fraco, com o par GBP/USD avançando 0,22% para 1,3413 após Michel Barnier, negociador-chefe da União Europeia, afirmar que foram feitos "progressos consideráveis" nas negociações do Brexit.